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R7 Brasília

Pacheco espera lista do STF sobre parlamentares monitorados pela 'Abin paralela'

Segundo presidente do Senado, Supremo Tribunal Federal ainda não enviou a nomes dos parlamentares espionados ilegalmente

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília


Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Roque de Sá/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (21) que ainda aguarda que o Supremo Tribunal Federal envie a lista dos nomes dos parlamentares que possivelmente foram alvo de monitoramento ilegal através do sistema da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), no episódio conhecido como "Abin paralela". Em 31 de janeiro, Pacheco formalizou um pedido ao Supremo nesse sentido. Ele destacou que é um direito do Congresso Nacional ter acesso às informações sobre quem foi monitorado ilegalmente.

"Tenho absoluta convicção de que o Supremo Tribunal Federal compreende as circunstâncias e espero receber as informações em breve. É um direito do Congresso saber quem foi monitorado ilegalmente", comentou o presidente do Senado.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, o suposto uso indevido de uma ferramenta da Abin foi utilizado para monitorar autoridades brasileiras, incluindo os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Durante a operação conduzida para apurar o caso, a PF realizou buscas em endereços relacionados ao deputado federal e ex-diretor-geral da agência, Alexandre Ramagem (PL-RJ), e ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A apuração da PF mostrou que os investigados criaram uma estrutura paralela dentro da Abin. "[O grupo] utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal."

O sistema teria sido usado em milhares de monitoramentos ilegais e chegou a acompanhar os passos de ministros do Supremo e de políticos.

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