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R7 Brasília

Criança morre após ser medicada em hospital do Entorno do DF; pais apontam negligência

Maria Eduarda Ferreira da Silva, de 6 anos, deu entrada no hospital com quadro de asma e morreu após receber medicação

Brasília|Do R7, em Brasília

Maria Eduarda Ferreira da Silva foi ao hospital com quadro de asma e morreu após receber medicação Reprodução/Arquivo Pessoal

Uma criança de 6 anos morreu no Entorno do Distrito Federal após buscar atendimento no Hospital Municipal da Cidade Ocidental. Segundo informações apuradas pelo R7, Maria Eduarda Ferreira da Silva, deu entrada na unidade de saúde com um quadro de asma, logo após a aplicação de um medicamento.

No entanto, ela teve uma parada cardiorrespiratória e morreu algumas horas depois. Em declaração dada pelo pai da criança, ele pede ajuda: “minha filha chegou andando aqui, eles aplicaram uma injeção nela e minha filha está morta agora”.

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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde lamentou o ocorrido e prestou “condolências à família neste momento de dor”. Segundo informações da própria pasta, a menina deu entrada no hospital nesta terça-feira (15) por volta das 7h para abertura do prontuário.

“Às 7h26, passou por triagem, apresentando queixa de tosse produtiva e cansaço respiratório. Segundo relato familiar, a criança não possuía comorbidades ou alergias conhecidas”, disse.


Às 7h37, de acordo com a Secretaria, a menina recebeu atendimento, quando a mãe informou histórico de crises asmáticas.

“Após avaliação clínica e exame físico, foi identificado quadro compatível com crise asmática exacerbada. Diante disso, foi prescrita e administrada medicação intramuscular (hidrocortisona 100 mg) como parte do tratamento inicial”, relata.


No entanto, alguns minutos após a administração do medicamento, a paciente apresentou súbita piora clínica, “evoluindo para estado de inconsciência”.

“Imediatamente, foi transferida para o box de emergência e iniciadas as manobras de reanimação, conforme os protocolos do PALS (Suporte Avançado de Vida em Pediatria). Após aproximadamente duas horas de tentativas, infelizmente, não houve retorno da circulação espontânea, sendo o óbito constatado às 09h50″, informa.


A Secretaria afirma que, diante da natureza atípica do caso e da ausência de diagnóstico prévio de doenças crônicas e do curto intervalo entre o atendimento e o óbito, “a direção da unidade orientou os familiares a registrarem Boletim de Ocorrência para acionamento do Instituto Médico Legal ou do Serviço de Verificação de Óbito, conforme os protocolos para casos de óbito inesperado, a fim de viabilizar os devidos exames periciais e emissão de laudo técnico”.

A pasta disse que aguarda a conclusão do laudo pericial e que os documentos, relatórios e registros da paciente estão acessíveis aos familiares. “Reiteramos nossa solidariedade e profundo pesar colocando-nos à disposição para prestar os devidos esclarecimentos e apoio necessário à família”, garantem.

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