Crime da 113 Sul: STJ anula condenação e manda soltar Francisco Mairlon
Homem foi acusado de ser executor do triplo homicídio que ocorreu em 2009, em Brasília, e está preso desde 2010
Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília
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A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou nesta terça-feira (14) a condenação de Francisco Mairlon Barros Aguiar, apontado como um dos executores do “Crime da 113 Sul”, em Brasília.
O homem está há 15 anos preso na Papuda, no Distrito Federal, e deve ser liberado imediatamente. Ele tinha sido condenado a 47 anos de prisão.
Com a decisão dos ministros, Francisco Mairlon agora não é condenado nem réu pelo crime.
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O triplo homicídio, que ocorreu em 2009, ficou conhecido como “Crime da 113 Sul” e vitimou o ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela, a mulher dele, Maria Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento Silva.
A defesa de Mairlon, apoiada por uma ONG internacional, argumentou que ele foi condenado sem provas materiais e que sua implicação se baseou apenas em confissões obtidas sob pressão e em delações de outros condenados.
Além dele, foram responsabilizados pelo crime Leonardo Campos Alves e Paulo Cardoso Santana, apontados como autores materiais, e Adriana Villela, filha do casal, acusada de ser a mandante.
No mês passado, a Sexta Turma do STJ anulou a condenação de Adriana e determinou a reabertura da fase de provas, decisão contra a qual o Ministério Público do Distrito Federal recorreu.
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