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R7 Brasília

Defesas negam relação de conselheiro e delegado com assassinatos de Marielle e Anderson

Advogados de Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa dizem que clientes estão contribuindo com investigações sobre crimes

Brasília|Agência Estado

Chiquinho Brazão foi preso pela PF no domingo
Chiquinho Brazão foi preso pela PF no domingo José Cruz/Agência Brasil - 24.3.2024

A defesa de Domingos Brazão negou o envolvimento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. Segundo o advogado Ubiratan Guedes, Domingos "nunca teve nenhuma ligação" com a parlamentar. "Não procede essa imputação. Ele não conhecia a Marielle. Agora, cabe à defesa provar que ele é inocente. Estamos surpresos. Nunca teve nenhuma ligação com a Marielle", afirmou o advogado, no domingo (24), na Superintendência da Polícia Federal, no centro do Rio.

Em nota, o Tribunal de Contas do Estado do Rio informou apenas que a PF chegou à sede da Corte no domingo para cumprir mandado de busca e apreensão no gabinete de Domingos Brazão e que está contribuindo com as investigações.

A defesa do deputado Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) não havia se manifestado até a publicação deste texto. No último dia 20, o parlamentar divulgou uma nota se dizendo "surpreendido por especulações que buscam lhe envolver no crime".

O advogado Alexandre Dumans, que representa o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, declarou que o delegado "não tem participação em crime nenhum" e reclamou da falta de acesso a informações. "Não tivemos nem sequer acesso ao decreto de prisão preventiva. Eles passaram pela audiência de custódia e serão transferidos para Brasília. Não tem participação em crime nenhum", afirmou.


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O defensor de Rivaldo Barbosa destacou a contribuição do trabalho do delegado na investigação. "Foi justamente durante a administração dele, com as informações produzidas pela polícia durante a administração dele, que o Ronnie Lessa foi preso", declarou o advogado.


A defesa do ex-ministro Braga Netto afirmou ontem que o general assinou em 2018 a promoção do delegado Rivaldo Barbosa para o cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro apenas por "questões burocráticas". Na época, Braga Netto era o chefe da intervenção federal na segurança pública do Rio.

"Durante o período da intervenção federal na área da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, em 2018, a Polícia Civil era diretamente subordinada à Secretaria de Segurança Pública", disseram os advogados de Braga Netto.

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