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PF diz que morte de Marielle foi 'meticulosamente planejada' por delegado

Além disso, para a corporação, o crime foi idealizado pelos dois irmãos Brazão

Brasília|Gabriela Coelho e Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018
Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 (Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

A Polícia Federal informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o crime de execução da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, foi idealizado pelos dois irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e meticulosamente planejado pelo delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de polícia do Rio de Janeiro. 

"E aqui se justifica a qualificação de Rivaldo como autor do delito, uma vez que, apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências", disse a PF em relatório. 

Apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, os três foram presos na manhã deste domingo (24), em uma operação da Polícia Federal, com participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho, é deputado federal do União Brasil pelo Rio de Janeiro. Assim como Marielle, ele era vereador do município quando o assassinato ocorreu. O envolvimento do parlamentar fez com que as investigações fossem ao STF, já que Chiquinho tem foro privilegiado. A relatoria do processo foi distribuída por sorteio ao ministro Alexandre de Moraes, da Primeira Turma, por se tratar de uma ação criminal.

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Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, o ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou aos investigadores, em delação premiada, que Domingos teria encomendado o crime.

Lessa teria afirmado que o crime seria uma vingança contra o ex-deputado estadual Marcelo Freixo e a ex-assessora dele, Marielle Franco. Os três, segundo os investigadores, travavam disputas na área política do estado.

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