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R7 Brasília

Dia das Crianças pode injetar até R$ 261 milhões na economia do DF, prevê Fecomércio

Segundo Instituto, 56% dos lojistas esperam aumento nas vendas em comparação ao ano passado

Brasília|Do R7, com informações Fecomércio-DF

Dia das Crianças no DF deve movimentar R$ 261 milhões Fernando Frazão/Agência Brasil

O Instituto Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) espera que o Dia das Crianças injete R$ 261,7 milhões na economia do Distrito Federal, um crescimento médio nas vendas estimado em 17,9% em relação a 2023. Segundo o Fecomércio, 56% dos comerciantes esperam um aumento das vendas. O levantamento aponta, por exemplo, que 73% dos consumidores da população ativa da capital do país têm a intenção de presentear as crianças.

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Entre os que não planejam participar, metade alegam não ter a quem presentear, outros mencionam dificuldades financeiras, citam o desemprego ou não gostam de dar presentes em datas comemorativas.

Apesar do otimismo para 2024, a pesquisa também revela uma queda nas expectativas de crescimento desde 2023. A proporção de lojistas que acreditam em vendas iguais às do ano passado segue estável, enquanto houve um pequeno aumento entre aqueles que preveem resultados inferiores.

“Há um otimismo moderado quando 56% dos lojistas esperam aumento nas vendas, já que esse índice foi maior em anos anteriores. Por outro lado, os consumidores estão mais dispostos a gastar, ainda que cerca de 40% da população economicamente ativa do DF tenha alguma conta em atraso, conforme tem mostrado a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)”, cita o presidente do Fecomércio, José Aparecido Freire.


Aparecido acrescenta que, de toda forma, “a expectativa é de crescimento”. “Tudo indica que teremos um comércio mais aquecido nos próximos dias em virtude desta data comemorativa tão especial, que é o Dia das Crianças”, avalia.

Tendências para o comércio

O estudo da entidade apontou que 90% dos lojistas planejam adotar estratégias para atrair os clientes. Os destaques estão nas promoções (27,3%), divulgação por propaganda (19,4%), diversidade de produtos (15,8%) e vitrine temática (11,4%).


Em relação aos preços, a maioria (88,3%) espera mantê-los estáveis, enquanto 8,3% consideram reduzir os valores. Apenas 3,4% dos comerciantes preveem aumento, justificando o repasse de custos de fornecedores (84,6%) e o aumento de impostos (15,4%) como os principais motivos.

Compras no cartão

Do lado dos consumidores, a previsão é que 39,6% das compras sejam feitas com cartão de crédito, seguidas por pix ou transferência (23,4%), dinheiro (21,9%) e débito (14,9). Os consumidores também confessaram que a principal intenção de compra é por brinquedos.


Roupas e acessórios aparecem com 20,5% na intenção de compra, enquanto calçados atinge 10,5% da intenção. Produtos como chocolates e trufas também aparecem nas preferências, mas em menor escala, com 7,3%.

Quanto aos locais de compra, 57% dos entrevistados demonstram preferência por lojas físicas, tanto em ruas quanto em shoppings, enquanto 17,3% pretendem optar pelas compras pela internet.

Metodologia

Os dados da Pesquisa sobre Intenção de Compras e Expectativa de vendas no Comércio Varejista do DF foram coletados entre os dias 9 e 21 de setembro. A abordagem de consumidores se deu de forma aleatória, em diferentes pontos de circulação do DF, resultando em uma amostra de 734 respondentes.

Já a abordagem aos lojistas, direcionada aos proprietários e gerentes, deu-se de forma telefônica, com uma amostra de 385 empresas de diferentes segmentos, concentradas em várias regiões do DF.

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