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Disputa pela coordenação trava bancada do DF no Congresso

Bia Kicis (PL) e Luis Miranda (Republicanos) empataram na eleição, e impasse deixa o Distrito Federal sem liderança

Brasília|Yuri Achcar, da Record TV

Plenário do Senado, em Brasília
Plenário do Senado, em Brasília Plenário do Senado, em Brasília

A bancada do Distrito Federal no Congresso é formada por oito deputados e três senadores. Uma vez por ano, há a escolha de um parlamentar para a função de coordenador. Cabe a ele, por exemplo, organizar todas as emendas de bancada ao Orçamento da União, definindo onde os recursos federais serão aplicados no DF.

Deputados e senadores se revezam no cargo. A senadora Leila Barros (PDT) foi a última coordenadora. O mandato terminou em 11 de maio. Um deputado deveria ter assumido o cargo, mas a bancada não chegou a um acordo.

Bia Kicis (PL) teve os votos das deputadas Celina Leão (PP), Flávia Arruda (PL) e Paula Belmonte (Cidadania). Já Luis Miranda (Republicanos) conquistou os votos de Julio Cesar (Republicanos), Erika Kokay (PT) e Israel Batista (PSB).

Miranda disse ao R7 entender que cabe aos senadores do DF – Reguffe (UB), Izalci Lucas (PSDB) e a própria Leila – desempatar a questão. Como a coordenação é informal, não há regras definidas no regimento interno da Câmara ou do Senado.

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Mas os senadores entendem que a decisão deve ser somente dos deputados e, depois, referendada pela bancada no Senado, como ocorre nos anos em que um senador é o responsável pela coordenação.

Uma hipótese já ventilada seria manter Leila Barros no cargo até o fim do ano. Mas a proposta pode ser mal interpretada pelos colegas, vista como oportunista ou eleitoreira. No Senado, os três parlamentares do DF podem ser candidatos ao governo local.

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Na Câmara, o voto visto como possível para quebrar a polarização é o de Paula Belmonte, que não faz parte do grupo bolsonarista, apoiador de Bia Kicis como coordenadora da bancada. Mas Luis Miranda também tem dificuldade de convencer a colega, já que mudou o domicílio eleitoral e disputará a próxima eleição à Câmara por São Paulo, não mais pelo DF.

“Eu pedi gentilmente essa oportunidade como uma despedida das eleições pelo DF, mas continuo morando no DF, continuo trabalhando no DF, e todas as minhas emendas pessoais e trabalho até fevereiro de 2023 serão exclusivamente para o DF”, defendeu Miranda.

Procurada pelo R7, Bia Kicis não retornou os contatos.

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