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Cid diz que calculou dinheiro recebido de Braga Netto por ‘peso da sacola’ de vinho

Frente a frente com Braga Netto, Mauro Cid disse que caixa estaria lacrada e, portanto, não chegou a ver o dinheiro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Em acareação, Cid diz que calculou dinheiro recebido de Braga Netto por ‘peso da sacola’ de vinho Gustavo Moreno/STF - 9.6.2025

Em acareação no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (24) com o general Walter Braga Netto na ação penal por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que calculou a quantia de dinheiro que teria recebido do general em uma sacola de vinho pelo peso da embalagem.

Esse dinheiro teria sido entregue por Braga Netto a Cid no fim de 2022. Na acareação, o tenente-coronel comentou que a sacola estaria lacrada e, portanto, não chegou a ver o dinheiro. Segundo Cid, em momento algum a sacola foi aberta.


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Cid e Braga Netto são réus no STF por tentativa de golpe de Estado. Ao longo das investigações do caso, a Polícia Federal constatou que o dinheiro supostamente entregue a Cid teria sido usado em um plano para assassinar autoridades.

Na acareação desta terça, os dois réus afirmaram que conversaram sobre a possibilidade de pedir recursos ao PL. Mas os dois divergiram sobre o que ocorreu depois dessa conversa.


Cid afirmou que Braga Netto lhe disse que tentaria obter essa quantia de outro modo e que, posteriormente, o general teria entregue determinada quantia em dinheiro dentro de uma sacola de vinho no Palácio do Alvorada.

Braga Netto, contudo, respondeu que, após a negativa do tesoureiro do PL em fornecer os recursos, não tratou mais desse assunto e que jamais entregou qualquer quantia em dinheiro para Cid.


Questionado pela defesa de Braga Netto se não achou relevante informar à Polícia Federal sobre a questão do dinheiro, o réu colaborador afirmou que não o fez por estar “em choque” em virtude da prisão de companheiros dele.

Acareações no STF

O ministro Alexandre de Moraes conduziu as audiências em ação penal que apura suposta tentativa de golpe de Estado.


A primeira envolveu os réus tenente-coronel Mauro Cid, colaborador no processo, e general Walter Braga Netto.

O segundo procedimento foi entre Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e réu, e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, testemunha na ação.

Além do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, também acompanharam a audiência o ministro Luiz Fux e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Os participantes da acareação estiveram acompanhados dos advogados.

A acareação é um procedimento em que as pessoas envolvidas apresentam sua versão dos fatos frente a frente, para apurar a verdade.

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