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Esposa de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro chega para depor sobre supostos dados falsos de Covid

Gabriela Santiago Cid teria viajado com a família para os Estados Unidos com cartão de vacinação supostamente alterado 

Brasília|Plínio Aguiar e Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Mauro Cid (de farda verde) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro
Mauro Cid (de farda verde) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro Mauro Cid (de farda verde) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

Gabriela Santiago Cid, esposa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid, chegou, às 14h15 desta sexta-feira (19), à Polícia Federal (PF), em Brasília, para dar seu depoimento sobre a suspeita de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19. Na declaração, a mulher deverá ser questionada sobre informações acerca de sua imunização, de seu marido e das três filhas do casal. Segundo investigação da PF, os certificados teriam sido emitidos para que a família embarcasse para destinos internacionais, como os Estados Unidos. 

Gabriela Cid também teria usado o documento supostamente falso de vacinação em viagens anteriores, para os estados americanos do Texas e da Flórida. Ainda de acordo com a PF, o certificado teria sido emitido em novembro de 2021, com informações de duas doses aplicadas, em agosto e em novembro de 2021.

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid compareceu à PF, nesta quinta-feira (18), para prestar depoimento, mas permaneceu em silêncio e não respondeu a nenhuma das perguntas feitas pelos investigadores. Segundo fontes, isso ocorreu porque a perícia feita no celular dele, que foi apreendido, tinha sido concluída na quarta (17), o que o deixou sem acesso às informações encontradas.

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Cid está preso desde 3 de maio, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A suspeita é de que os registros de vacinação de Bolsonaro, de Cid e da filha mais nova do ex-presidente, Laura Bolsonaro, tenham sido forjados. Eles teriam inserido informações falsas no sistema do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 para conseguir o certificado de vacinação e viajar para os Estados Unidos.

Durante depoimento na terça (16), Bolsonaro afirmou à PF não ter nenhuma informação sobre a suposta fraude nos dados de vacinação e que, se Cid tiver arquitetado o plano, foi por conta própria. Questionado durante visita ao Senado nesta quinta-feira (18), o ex-presidente disse apenas que "cada um siga sua vida," em referência a Mauro Cid.

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