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Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin deixa o PSDB

O agora ex-tucano, que era filiado à sigla desde 1988, afirmou nesta quarta-feira (15) que 'é tempo de mudança'

Brasília|Plínio Aguiar e Isabella Macedo, do R7, em Brasília

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin anunciou, nesta quarta-feira (15), sua desfiliação do PSDB, sigla à qual era filiado desde 1988. O agora ex-tucano, que discute ingressar no PSD, agradeceu aos companheiros de partido e afirmou que "é tempo de mudança".

"É um novo tempo! É tempo de mudança! Nesses mais de 33 anos e meio de trajetória no PSDB, procurei dar o melhor de mim. Um soldado sempre pronto para combater o bom combate, com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho", escreveu nas redes sociais.

"Jamais esqueci a lição do pai. Respeito às pessoas, lealdade aos princípios e firmeza de caráter. Só com esses valores é possível construir uma vida pública decente", acrescentou.

Em nota assinada por Fernando Alfredo, o diretório estadual e municipal do PSDB em São Paulo confirmou a desfiliação e desejou felicidades ao ex-governador em sua jornada. "O PSDB-SP confirma que o ex-governador Geraldo Alckmin pediu sua desfiliação ao partido, depois de 33 anos, em carta encaminhada nesta quarta-feira, 15/12, ao Diretório Municipal do PSDB da capital. O PSDB de São Paulo deseja felicidades ao ex-governador em sua jornada", informa o comunicado.

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Alckmin disse que, em breve, anunciará seus próximos passos – o PSD, de Gilberto Kassab, é um dos destinos prováveis do ex-governador paulista. Tem-se considerado a possibilidade de Alckmin ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição à Presidência da República do ano que vem. 

O agora ex-tucano ficou isolado no PSDB quando o atual governador de São Paulo, João Doria, que foi seu "afilhado" político, decidiu filiar à legenda o seu vice, Rodrigo Garcia, para a disputa do Palácio dos Bandeirantes, enquanto ele planeja concorrer à Presidência em 2022.

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