Galípolo presta depoimento à CPI das Bets nesta terça-feira
Presidente do BC deve falar sobre o papel da autarquia na regulação e fiscalização das apostas esportivas eletrônicas
Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, prestará depoimento nesta terça-feira (8) à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets, que pretende apurar o aumento da influência de jogos virtuais e apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras. A oitiva está marcada para começar às 11h.
Galípolo deve prestar explicações sobre o papel do BC na regulação e fiscalização no contexto das apostas esportivas eletrônicas no Brasil. Apesar de sua oitiva ser por meio de um convite e, portanto, não ser obrigatória a presença dele, o presidente do BC confirmou comparecimento ao colegiado.
Presidente da CPI, o senador Dr. Hiran (PP-RO) é o autor do requerimento para ouvir Galípolo. Ele argumenta que o BC pode contribuir com informações importantes sobre fluxos financeiros, mecanismos de pagamentos, regulamentação e fiscalização e impacto econômico das bets.
“A exploração de jogos de azar online, em especial as apostas esportivas eletrônicas, envolve significativas movimentações financeiras, tanto em depósitos quanto em saques realizados pelos usuários”, sustenta Hiran.
Na quinta-feira (10), a CPI ouvirá a influenciadora Deolane Bezerra, mas em forma de convocação. A equipe de Deolane confirmou comparecimento dela na oitiva, mas a influenciadora ainda pode acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) e pedir para não ser obrigada a ir.
Autor da convocação, o senador Izalci Lucas (PL-DF), alega que a presença de Deolane é “crucial para entender as conexões entre influenciadores e esquemas ilícitos no mercado de apostas”. Ele destaca que ela foi alvo da Operação Integration, que apura um esquema de lavagem de dinheiro e de atividades ilegais nos jogos de azar, incluindo as apostas online.
“Sua convocação é necessária para esclarecer seu envolvimento na promoção de apostas e o possível uso de sua imagem para legitimar operações financeiras ilícitas, conforme indicam as investigações”, defende Izalci.
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