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R7 Brasília

Governo do DF cria grupo de trabalho para revisar Plano de Enfrentamento da Dengue

Distrito Federal registra 366 mortes pela doença, segundo Ministério da Saúde

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Imagem mostra dezenas de mosquitos transmissores da dengue
DF registra 366 mortes por dengue Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz - Arquivo

O GDF (Governo do DF) criou um grupo de trabalho para revisar e atualizar o Plano de Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses nesta segunda-feira (27). Segundo dados do Ministério da Saúde, 366 pessoas morreram no Distrito Federal em decorrência da doença. A medida foi publicada no DODF (Diário Oficial do DF) e nomeia 14 membros como parte da equipe.

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O grupo tem um prazo de 90 dias para apresentar uma versão revisada do Plano mais recente, referente ao período de 2024 a 2027. Ele estabelece as ações a serem realizadas para diminuir o tempo de resposta do enfrentamento das arboviroses, além de minimizar as dificuldades da sazonalidade e os riscos de epidemias.

A coordenação do grupo é responsabilidade da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias, da SVS (Subsecretaria de Vigilância e em Saúde).

O atual Plano é estruturado em eixos temáticos, divididos em coordenação, assistência, vigilância, comunicação, mobilização e educação em saúde, e apoio governamental. O objetivo é reduzir os óbitos causados pela dengue e aumentar a eficácia das intervenções.


Cenário atual

De acordo com dados do ministério, mais de 3 mil pessoas falecerem por conta da doença e outras 2.823 mortes estão sendo investigadas. Os óbitos do DF representam aproximadamente 12% do total. Além disso, mais de 5,4 milhões de casos prováveis foram registrados em todo o território nacional.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência da doença, com 9.166,3 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás aparecem em seguida, somando 54% do número absoluto de casos.

O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.

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