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Governo do DF define protocolo de atendimento a pacientes com dengue em hospitais particulares

Documento foi elaborado pelo Ministério da Saúde e prevê escala de classificação de risco de pessoas com dengue

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Celina Leão fez apelo por vacinação de crianças
Celina Leão fez apelo por vacinação de crianças Celina Leão fez apelo por vacinação de crianças (Renato Alves/Agência Brasília)

O Ministério da Saúde e o governo do Distrito Federal se reuniram com os diretores de hospitais particulares da capital para definir as diretrizes de atendimento dos pacientes com dengue. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (13) e definiu o manejo clínico da doença, com escala da classificação de risco. O protocolo foi criado pelo Ministério da Saúde e deve ser implementado por toda a rede privada.

A vice-governadora do DF, Celina Leão, disse que "há uma necessidade de integração da rede pública com a rede particular". "Há uma necessidade de nivelamento de protocolos e procedimentos. E é isso que nós estamos fazendo, chamando a rede privada para discutir, porque o que nós estamos enfrentando não é nada do que foi passado da dengue nos últimos dez anos. Então o recado que nós deixamos aqui é para não subestimar a dengue e não aceitar o efeito rebote sem procurar uma unidade de saúde", acrescentou.

Atualmente, nove estados e o Distrito Federal estão em estado de emergência em saúde pública devido à epidemia de dengue. Para o coordenador de Urgências do Ministério da Saúde, Felipe Requi, "períodos de epidemia trazem um aumento da demanda e para isso os serviços precisam estar melhor organizados para não só receber essa maior demanda, mas avaliar com todo o cuidado necessário [os pacientes]".

O coordenador destacou a importância de haver equipes sensíveis aos sinais de alerta e ao grau de classificação de risco da doença e do acompanhamento continuado do paciente após a alta.

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Estado de emergência

O Distrito Federal está em estado de emergência em saúde pública devido ao aumento do número de casos de dengue desde 25 de janeiro. Entre as ações de enfrentamento à doença, o DF adotou a ampliação do horário de atendimento das unidades básicas de saúde, a instalação de tendas de acolhimento e hidratação, os mutirões de limpeza e de atendimento médico nas regiões, a aplicação de vacinas ao público-alvo de 10 a 14 anos e testagem e sequenciamento dos casos e das mortes pela doença.

O DF registra 140 mil casos prováveis da dengue e 109 mortes. Celina Leão fez um apelo para que os pais e responsáveis levem as crianças para se vacinarem. “Peço que as pessoas venham para que a gente não tenha também todas essas crianças expostas a essa gravidade dessa doença”, disse.

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