Governo Federal deve gastar R$ 8 milhões na blindagem de vidros do Palácio do Planalto
Segundo GSI, fragilidade do material do edifício colaborou para a invasão do local pelos extremistas em 8 de Janeiro de 2023
Brasília|Do R7
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai trocar os vidros do Palácio do Planalto por material blindado. A medida, proposta pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), visa fortalecer a segurança do edifício após os atos do 8 de Janeiro de 2023. Os vidros blindados serão instalados no térreo do prédio, com custo estimado em R$ 8 milhões, segundo interlocutores do governo.
O GSI considera a mudança um reforço sem complexidade, porém eficaz para aumentar a segurança. Na avaliação do órgão, a fragilidade dos vidros do edifício colaborou para a invasão do local pelos extremistas.
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A blindagem depende de autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que o Palácio do Planalto é patrimônio tombado. A assessoria da Presidência da República informou que o GSI busca a permissão e ainda não há uma previsão para a realização da reforma.
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No dia 8 de janeiro do ano passado, extremistas invadiram e depredaram, além do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Por volta das 15h do dia 8, os participantes furaram o bloqueio de segurança e invadiram e destruíram dependências dos edifícios públicos.
Evento
Lula anunciou no fim do ano passado que vai realizar um evento no próximo dia 8, junto com os presidentes dos outros Poderes e governadores, para marcar um ano dos atos extremistas em Brasília.
Saiba mais: Férias, viagem e 'falta de convite': governadores vão esvaziar ato do 8 de Janeiro com Lula
Na semana passada, autoridades do Planalto, do Congresso e do Supremo se reuniram para discutir o esquema de segurança para o evento. Um plano de ação integrado deve ser apresentado nesta quinta-feira. Também participaram da reunião representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do GSI e da Secretaria Nacional de Segurança Pública, além de chefes de segurança do Senado, da Câmara e do STF.