Gripe aviária: Saúde do DF cria centro de operações para combater doença
Distrito Federal tem dois casos confirmados da doença, mas não são em animais comerciais
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

A SES (Secretaria de Saúde) do DF instituiu nesta segunda-feira (23) o COE (Centro de Operações de Emergência em Saúde) para combater a gripe aviária. A medida foi publicada no DODF (Diário Oficial do DF). Dois casos foram confirmados no Distrito Federal no Zoológico de Brasília — um irerê silvestre de vida livre e um emu, parte dos animais do zoo.
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O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, afirma que a criação do Centro é fundamental para impedir o avanço do vírus. É uma medida preventiva e estratégica que permite que a SES-DF atue de forma organizada, monitorando a situação, fortalecendo ações de vigilância e capacitando as equipes”, afirma.
Segundo o GDF, o COE vai desenvolver estratégias e ações de prevenção, contenção e controle da gripe aviária no âmbito do DF, buscando a ampliação da capacidade de resposta.
O Centro também vai elaborar fluxos e protocolos de vigilância e assistência, capacitação de servidores e a disponibilização de informações técnicas.
Casos no DF
O GDF confirmou no dia 16 que foi identificado o vírus da gripe aviária em um emu do Zoológico de Brasília que apresentou indícios da doença na última semana. O emu — ave de origem australiana — teve sintomas neurológicos e evolução do quadro clínico, e a equipe técnica optou por fazer a eutanásia do animal. O diagnóstico de gripe aviária foi confirmado pelo LFDA (Laboratório Federal de Defesa Agropecuária).
Segundo a Seagri (Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural), o recinto em que a ave estava foi higienizado e desinfectado, com as medidas de biossegurança sendo “rigorosamente adotadas”.
Até esta segunda, nenhum outro animal do Zoológico apresentou sintomas da doença.
O outro animal identificado com a gripe foi um irerê — um tipo de pato — que foi encontrado morto dentro do zoo. Ele era um animal de vida livre que frequentava o local pela disponibilização de abrigo, água e alimentos.
Amostras foram recolhidas e a doença foi confirmada dias depois. O Zoológico segue fechado para visitação desde então.
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