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R7 Brasília

Ibaneis Rocha pede ao STF para arquivar investigações do 8 de Janeiro sobre ele 

Em 15 de março, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a volta do governador do Distrito Federal ao cargo 

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ibaneis pede arquivamento de inquérito sobre 8/1
Ibaneis pede arquivamento de inquérito sobre 8/1

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive as investigações sobre ele por suposta omissão em relação aos atos extremistas do 8 de Janeiro. Segundo os advogados de Ibaneis, a colheita de elementos ao longo da investigação foi capaz de evidenciar a coerência das primeiras e únicas declarações dadas pelo governador.

"Tudo o que foi dito pelo peticionante [Ibaneis] em seu depoimento encontra ressonância no que foi colhido ao longo da investigação: houve planejamento integrado; havia legítima expectativa de que o plano de ação seria e estava sendo fielmente executado, inclusive por meio do emprego das unidades necessárias; os informes recebidos davam conta de que tudo estava e permaneceria dentro da normalidade", diz a defesa do governador. 

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Em 15 de março, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a volta de Ibaneis ao cargo de governador do DF. Ele estava afastado desde 9 de janeiro por determinação de Moraes. 

"O momento atual da investigação — após a realização de diversas diligências e laudos — não mais revela a adequação nem a necessidade da manutenção da medida, pois não se vislumbra, atualmente, risco de que o retorno à função pública do investigado Ibaneis Rocha Barros Júnior possa comprometer a presente investigação ou resultar na reiteração das infrações penais investigadas", afirmou Moraes na decisão que autorizou a volta dele à função pública.

Uma perícia executada pela Polícia Federal no celular do governador sugere que ele não se omitiu diante dos episódios registrados em Brasília em 8 de janeiro. Segundo a corporação, desde o dia anterior Ibaneis manteve contato com autoridades do governo federal, do Congresso Nacional, do STF e de órgãos de segurança do DF para tentar impedir os atos extremistas na capital federal.

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