Irã mandou assassino de aluguel matar Trump durante campanha eleitoral, diz jornal
A informação foi dada pelo jornal britânico The Telegraph após o Departamento de Justiça divulgar acusações
Brasília|Do R7
A Guarda Revolucionária Iraniana ordenou que um assassino de aluguel vigiasse e matasse o recém-eleito presidente dos Estados Unidos Donald Trump durante a campanha eleitoral. A informação foi dada pelo jornal britânico The Telegraph após o Departamento de Justiça divulgar acusações criminais sobre uma conspiração iraniana frustrada para matar Trump.
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Conforme a reportagem, o suspeito continua foragido e acredita-se que esteja no Irã. Trump retorna à Casa Branca oito anos após a primeira eleição e será o segundo presidente na história do país a governar por dois mandatos não consecutivos.
Nas eleições de 2020, o republicano perdeu para Joe Biden e, na ocasião, muitos acreditavam que a carreira política de Trump tinha chegado ao fim. Além disso, esta é a primeira vez na história dos Estados Unidos que um presidente eleito é réu em diversos processos criminais — o que inclui conspiração contra o Estado pelo incentivo ao ataque ao Capitólio.
Em 2016, saiu vitorioso com o slogan “Make America Great Again” (Faça os Estados Unidos Grandes de Novo, em tradução literal) e com a promessa de construir um muro na fronteira com o México para impedir a entrada de imigrantes ilegais e drogas.
Quatro anos depois, prometeu restaurar os EUA por meio “da lei e da ordem”, em um momento de pandemia e manifestações antirracistas devido à morte de George Floyd. Ao perder, teria incitado seus apoiadores a invadir o Capitólio com a mentira de que os democratas haviam roubado a eleição, segundo as acusações que enfrentou.
Na campanha deste ano, apenas a intensidade do discurso mudou. Não falou mais em muro, mas em deportação em massa de milhões de imigrantes ilegais, com o uso de militares. “Eles [os imigrantes] estão envenenando o sangue de nosso país”, afirmou, em um comício, em dezembro de 2023.
Trump também defendeu o corte dos impostos, e o aumento de tarifas nos produtos importados nos comícios que fez. Ao longo da corrida presidencial, no dia 13 de julho, quando ainda enfrentava o candidato Joe Biden, Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia.
O ex-presidente foi atingido de raspão na orelha e retirado às pressas por agentes federais. O autor dos disparos era um jovem de 20 anos morto durante o atentado.
O favoritismo de Trump cresceu em meio à comoção pelo atentado, ao mesmo tempo em que ficou maior a pressão para que Joe Biden desistisse da corrida presidencial pelo Partido Democrata. Uma semana depois do atentado, o presidente dos Estados Unidos desistiu de disputar a reeleição, e Kamala Harris o substituiu como a nova candidata democrata.