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Itamaraty acompanha investigação de suposta ligação de funcionários da ONU em ataques a Israel

Trabalhadores são da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo

Brasília|Do R7, em Brasília

Funcionários são acusados de participar de ataques
Funcionários são acusados de participar de ataques Funcionários são acusados de participar de ataques (Ronen Zvulun/Reuters 13.11.23)

O Itamaraty informou nesta quarta-feira (31) que acompanha a denúncia feita por Israel sobre o suposto envolvimento de funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), agência pertencente a ONU (Organizações das Nações Unidas), nos atos terroristas que aconteceram no país em 7 de outubro do ano passado.

Devido à acusação, os Estados Unidos, Austrália, Canadá, Japão, Finlândia, Reino Unido, Itália, Alemanha, Holanda e Suíça suspenderam temporariamente as doações a UNRWA.

Em nota, o Itamaraty diz se preocupar com a redução das contribuições. "As referidas denúncias não devem, entretanto, ensejar redução das contribuições imprescindíveis ao funcionamento da UNRWA, em cenário que pode levar ao colapso das atividades da agência, em contexto de grave crise humanitária em Gaza e em prejuízo do cumprimento de recente decisão, de caráter juridicamente vinculante, pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), sobre o imperativo de garantir o acesso humanitário aos cidadãos de Gaza. A população civil palestina na região e os esforços de ajuda humanitária têm na UNRWA um ponto de apoio indispensável".

Desde 7 de outubro de 2023, a UNRWA realiza atendimento a mais de 1,4 milhão de pessoas na Faixa de Gaza. Além disso, 152 funcionários da Agência em Gaza foram mortos desde o início da ofensiva militar israelense em resposta aos atos terroristas do Hamas.

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O governo brasileiro reforçou o pedido para o encerramento das hostilidades e a imediata liberação dos reféns em poder do Hamas.

"O Brasil permanece comprometido com a defesa de um Estado palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital", disse o Itamaraty.

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