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Lula chama de traidores parlamentares que ocuparam Congresso e defende cassação

Fala do presidente ocorreu após deputados e senadores ocuparem a Câmara e Senado em protesto

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lula chamou parlamentares que obstruíram o Congresso de traidores da pátria e pediu a cassação de seus mandatos.
  • A declaração do presidente ocorreu após deputados e senadores ocuparem a Câmara e o Senado em protesto contra o ministro Alexandre de Moraes.
  • Os protestos duraram quase 48 horas, impedindo o funcionamento das casas legislativas.
  • Partidos governistas já protocolaram pedido de suspensão dos mandatos de cinco deputados envolvidos na ocupação.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Fala do presidente ocorreu durante anúncio de investimentos no Acre
Fala do presidente ocorreu durante anúncio de investimentos no Acre Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (8) que os parlamentares que tentaram travar o funcionamento do Congresso Nacional nos últimos dias deveriam perder o mandato. Segundo o presidente, os deputados e senadores que obstruíram os trabalhos legislativos e ocuparam os plenários de Câmara e Senado são traidores da pátria.

Lula fez a declaração durante anúncio de investimentos no Acre. O presidente também saiu em defesa do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, alvo de pedidos de impeachment por parlamentares.


“E você, [senador Sérgio] Petecão, por favor, não assine o pedido de impeachment do Alexandre de Moraes, porque ele está garantindo a democracia. Quem deveria ter o impeachment são esses deputados e senadores que ficam tentando fazer greve para não permitir que funcione a Câmara e o Senado, verdadeiros traidores da pátria”, disse Lula.

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Os parlamentares ocuparam a Câmara dos Deputados e o Senado por quase 48 horas, em protesto contra Moraes por decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, na segunda-feira (4). Na Câmara, a manifestação acabou na noite da última quarta-feira (6), e no Senado o ato foi encerrado na manhã de quinta-feira (7).


No entanto, antes que o ato na Câmara tivesse fim, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), chegou a ser impedido de sentar na cadeira da presidência. Os deputados que protestavam se colocaram no caminho de Motta e resistiram em deixá-lo assumir o comando da mesa.

Os parlamentares só cederam após intensas negociações entre líderes partidários, em um movimento que teve até a participação do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).


Com a pauta desobstruída, a Câmara aprovou a medida provisória que prevê pagamentos extras a servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). No Senado, as votações também foram retomadas após o fim do protesto de parlamentares na manhã dessa quinta.

Os partidos governistas PT, PSB e PSOL informaram que já acionaram a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados pedindo a suspensão de seis meses dos mandatos de cinco deputados do PL que participaram da ocupação do plenário da Casa.

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