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Ministério da Justiça identifica 161 hashtags nas redes sociais relacionadas a ataques a escolas

Pasta montou grupo de trabalho para combater ataques após invasão de creche que deixou quatro mortos em Santa Catarina

Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília

Movimentação no CEI Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na quarta (5), dia do ataque
Movimentação no CEI Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na quarta (5), dia do ataque Movimentação no CEI Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na quarta (5), dia do ataque

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, divulgou neste domingo (9) mais um balanço sobre a Operação Escola Segura. Segundo o ministro, foram identificadas nas redes sociais 161 hashtags relacionadas a ataques contra escolas, além de uma conta com conteúdo de incitação ao medo. O governo fez a solicitação para que as plataformas sociais responsáveis retirem os conteúdos da internet.

No sábado (8), Dino também usou as redes sociais para atualizar o andamento das ações dentro da Operação Escola Segura. Afirmou que foi solicitada a exclusão de mais de 270 contas e perfis das redes sociais, com hashtags relacionadas a ataques contra escolas. Também foram cumpridos mandados de busca com apreensão de sete armas e a prisão de uma pessoa suspeita.

As ações do ministério fazem parte de um pacote de medidas para prevenir e combater ataques às escolas, desde que um homem invadiu uma creche em Santa Catarina na última quarta (5), matou quatro crianças e feriu outras quatro.

Leia mais: Ministério da Justiça cria canal para receber denúncias de ameaças de atentados a escolas

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Ações integradas

Um grupo de trabalho criado pelo governo federal começou a estudar formas de combater a violência em escolas. A equipe se reuniu pela primeira vez na quinta (6) e anunciou que planeja criar uma espécie de força de inteligência para monitorar as redes sociais, com o propósito de evitar crimes como o ocorrido em Santa Catarina. Veja vídeo abaixo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública começou, há dois anos, um novo trabalho de prevenção a ataques no Ciberlab, laboratório que passou a concentrar o foco em auxiliar as polícias a desarticular possíveis atentados.

Com ajuda da Homeland Security Investigation (HSI), agência americana que atua no Brasil por meio da Embaixada dos Estados Unidos, o setor enviou 80 alertas aos estados só no último ano — 134 desde 2021.

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