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R7 Brasília

Ministro e comandante da Marinha vão à área em que helicóptero caiu e deixou 2 mortos e 12 feridos

Acidente foi nesta terça-feira (8), em Formosa, no Entorno do DF; aeronave, modelo UH-15 Super Cougar, era usada em treinamento

Brasília|Karla Beatryz* e Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Ministro da Defesa, José Mucio, em base militar em Goiás
Ministro da Defesa, José Mucio, em base militar em Goiás

O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e o comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, foram na manhã desta quarta-feira (9) ao local em que um helicóptero da Marinha caiu, em Formosa (GO), e deixou dois mortos e 12 feridos. Inicialmente, a Marinha havia informado seis feridos. Entre as vítimas, duas passaram por cirurgia. O acidente ocorreu durante um exercício de treinamento. A aeronave, modelo UH-15 Super Cougar, foi fabricada pela Helibras — empresa brasileira que produz helicópteros civis e militares. 

Em nota, a Marinha do Brasil informou que a Unidade Médica Expedicionária da Marinha, que participa do Exército, prestou socorro imediato às vítimas. Três militares permaneceram sob cuidados médicos da corporação, sete foram encaminhados ao Hospital Regional de Formosa e dois ao Hospital das Forças Armadas.

De acordo com a Helibras, as Forças Armadas encomendaram, em dezembro de 2008, 50 unidades da aeronave. Foram distribuídos 16 helicópteros para a Marinha, 16 para o Exército e 18 para a Aeronáutica.

Helicóptero UH-15 Super Cougar da Marinha, modelo igual ao que se acidentou no Entorno do Distrito Federal
Helicóptero UH-15 Super Cougar da Marinha, modelo igual ao que se acidentou no Entorno do Distrito Federal

Os três primeiros helicópteros foram entregues em dezembro de 2010. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Defesa para confirmar o valor de cada unidade e se todas já haviam sido entregues, mas não obteve retorno. O espaço continua aberto.


Segundo a Marinha, a versão básica da aeronave é usada para "apoio de operações terrestres de caráter naval, além de atividades benignas e de emprego limitado da força, como evacuação aeromédica, busca e salvamento, transporte aéreo logístico e combate a incêndio". As aeronaves desse modelo também participam de missões de apoio em desastres naturais.

De acordo com o site da fabricante, os helicópteros podem ser usados ainda em combate. O modelo tem sistemas de lançamento de mísseis Exocet. O helicóptero foi desenvolvido pelo time de engenharia da Helibras e da Airbus Helicopters, e a versão naval da aeronave é a mais complexa desse modelo já produzida.


O acidente

A Marinha informou, em nota, que o acidente ocorreu durante um exercício chamado fast rope. A técnica é realizada para desembarque rápido da tropa em um ambiente adverso. O órgão afirma que não houve mísseis nem armamento pesado envolvidos na atividade.

“Infelizmente, houve a perda irreparável de dois militares no momento do acidente. O sargento Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e o sargento Renan Guedes Moura, lotado na Base de Fuzileiros Navais da ilha do Governador. A Força está prestando todo o apoio aos militares feridos e aos familiares das vítimas”, afirma.

Uma comissão de investigação de acidentes aeronáuticos foi estabelecida para identificar a causa do acidente. De acordo com a pasta, um relatório preliminar com informações com o histórico da ocorrência e laudos devem ser concluídos no prazo de 180 dias.

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