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Moraes rebate fala de Gleisi sobre fim da Justiça Eleitoral: 'Errônea'

Declaração foi dada pela presidente do PT durante comissão especial para discutir a PEC da Anistia, na Câmara dos Deputados

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Alexandre de Moraes, ministro do STF
Alexandre de Moraes, ministro do STF Alexandre de Moraes, ministro do STF

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), repudiou nesta quinta-feira (21) a fala da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), em sessão da Câmara dos Deputados, em que ela afirma “não poder haver Justiça Eleitoral”. Ela disse ainda que, “por mais relevante que seja o papel da Justiça Eleitoral, seu funcionamento está sujeito ao escrutínio da sociedade”. 

"Afirmações errôneas e falsas realizadas no intuito de tentar impedir ou diminuir o necessário controle dos gastos de recursos públicos realizados pelos partidos políticos, em especial aqueles constitucional e legalmente destinados às candidaturas de mulheres e negros", disse Moraes.

O ministro afirmou também que a Justiça Eleitoral não tem como única função a fiscalização da utilização de dinheiro público pelos partidos políticos, competindo-lhe, principalmente, o

cadastramento — inclusive biométrico — e constantes atualizações de eleitores, a organização e realização das eleições e o processo e julgamento de todas as causas eleitorais.

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Moraes terminou dizendo que a Justiça Eleitoral atua com competência e transparência, honrando sua histórica vocação de concretizar a democracia e a autêntica coragem para lutar

contra as forças que não acreditam no Estado democrático de Direito e pretendem obstar que atue no sentido de garantir o cumprimento da Constituição Federal e da legislação.

A declaração foi dada durante a comissão especial para discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Anistia, que propõe perdoar punições às siglas que não destinaram ao menos 30% das reservas do fundo partidário para custear candidaturas femininas e de pessoas pretas e pardas até as eleições de 2022. Gleisi criticou as multas aplicadas pelo TSE.

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