Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

PF prende suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

Maxwell Simões Correa já havia sido preso em 2020; investigações apontam que ele teria ajudado a sumir com as armas do crime

Brasília|Do R7, em Brasília

Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018
Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam na manhã desta segunda-feira (24) o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, por suspeita de envolvimento nos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além do mandado de prisão preventiva, os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana.

Suel já havia sido preso em 2020, na operação Submersus 2, por suspeita de atrapalhar as investigações sobre a morte de Marielle. De acordo com as investigações, ele teria ajudado a sumir com as armas usadas no crime

Em 2022, Suel foi submetido ao conselho de disciplina do Corpo de Bombeiros, e a decisão de expulsá-lo foi referendada pelo comandante-geral.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em uma rede social que as investigações sobre o caso avançaram.


Em nota, a PF não deu detalhes, mas informou que a Operação Élpis é a primeira fase da investigação sobre os assassinatos de Marielle e Anderson e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. A vereadora e o motorista foram mortos em março de 2018.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp


Compartilhe esta notícia no Telegram

Segundo a corporação, mais informações serão concedidas em entrevista coletiva marcada para as 11h no auditório principal da Superintendência da PF, na Praça Mauá, na capital fluminense.


Em maio, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou, em entrevista exclusiva ao JR Entrevista, que a corporação iria coletar o depoimento do ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros na investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

Barros foi preso durante uma operação da PF contra um grupo que teria fraudado certificados de vacinação contra a Covid-19. Ao longo da investigação, a PF obteve conversas entre ele e o tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid em aplicativos de mensagem, e em uma delas Barros afirmou saber quem mandou matar Marielle.

Morte de Marielle Franco

Na noite de 14 de março de 2018, a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco foi assassinada no centro da cidade junto com o motorista Anderson Gomes. carro em que Marielle estava — e que era conduzido por Anderson — foi alvejado por 13 tiros. 

Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são acusados de matar a vereadora. Os motivos e os mandantes do crime permanecem desconhecidos.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.