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R7 Brasília

Polícia localiza suspeito de homicídio de professor que foi carbonizado

Homem foi abordado quando furtava cabos de energia na rua, em Sobradinho

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Objetos roubados em Sobradinho
Objetos roubados em Sobradinho

O homem suspeito de participar da morte do professor Denes Marlio Lima Neres, cujo corpo foi encontrado carbonizado em Planaltina de Goiás, foi localizado pela Polícia Militar do Distrito Federal quando roubava cabos de energia nesta sexta-feira (18).

Enquanto se dirigia ao trabalho, no 13º Batalhão, em Sobradinho, um sargento da PM desconfiou da atitude de um homem que usava um facão para cortar os fios de cobre em uma rua. O militar pediu ajuda de outro policial, e ambos abordaram o rapaz.

Ele confessou o roubo e disse ainda que furtou mais objetos em outras casas da região e os escondeu em várias residências na Vila Dnocs. O homem indicou o endereço aos policiais, que foram checar o paradeiro dos produtos roubados.

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Na casa, eles encontraram uma bicicleta, celulares e outros objetos, que somavam um prejuízo de R$ 20 mil. O adolescente que estava no local foi apreendido e levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e vai responder por ato infracional análogo ao crime de receptação. Ele tem três passagens por tráfico de drogas.


Depois que levaram o homem para a 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), os agentes verificaram que ele era um dos procurados pelo envolvimento na morte do professor. Contra ele, havia ainda um mandado de prisão em aberto, este por agredir um idoso de quem tentou roubar o carro.

Desaparecimento

Denes Neres
Denes Neres

Denes Marlio Lima Neres desapareceu em 1º de março depois de sair de casa para visitar parentes na região de Brazlândia. Seu corpo foi localizado uma semana depois, carbonizado, em Planaltina de Goiás. Denes trabalhava como professor de inglês substituto no Centro Educacional 01 de Planaltina.

O corpo de Denes foi reconhecido pelo irmão no IML (Instituto Médico-Legal). Natural de Teresina, no Piauí, a família de Denes veio a Brasília para levar o corpo para ser sepultado no Nordeste. Para tanto, o Sinpro-DF (Sindicato dos Professores no Distrito Federal) fez uma vaquinha para custear o traslado, orçado em R$ 9.000.

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