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Polícia prende 2 ex-diretores da Secretaria de Saúde em ação no DF

Na terceira fase da Falso Negativo, ex-subsecretário de Vigilância à Saúde e ex-diretor de Aquisições Especiais da Secretaria de Saúde foram detidos

Brasília|Daniela Matos, da Record TV Brasília

Polícia prende dois ex-diretores da Saúde em operação no Distrito Federal
Polícia prende dois ex-diretores da Saúde em operação no Distrito Federal Polícia prende dois ex-diretores da Saúde em operação no Distrito Federal

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (25) Eduardo Hage Carmo, ex-subsecretário de Vigilância à Saúde, e Emmanuel de Oliveira Carneiro, ex-diretor de Aquisições Especiais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal na terceira fase da operação Falso Negativo. A ação investiga supostas fraudes na compra de testes para a covid-19.

São cumpridos mandados de busca e prisões. A ação é realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal e Ministério Público.

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Eduardo Hage era o único investigado na operação que conseguiu liberdade, por meio de um habeas corpus após a segunda fase da operação. Na ocasião, a polícia prendeu a cúpula da Secretaria de Saúde, incluindo o ex-secretário Francisco Araújo. Esta é a segunda prisão dele.

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Emmanuel Carneiro foi denunciado pelo Ministério Público por suspeita de participação no esquema.

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Presos

Na segunda etapa da operação Falso Negativo foram presos também Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF, Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central do DF e Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde. Eles foram encaminhados para o presídio da Papuda. 

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Operação

O Secretário de Saúde Francisco Araújo foi preso preventivamente em seu apartamento, no noroeste. A prisão foi feita após o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Procuradoria-geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios identificarem que o secretário fazia parte de uma suposta organização criminosa instalada dentro da Secretaria para fraudar a escolha de fornecedores e superfaturar a compra dos testes.

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Após as prisões, o governador Ibaneis Rocha afastou toda a cúpula da Secretaria de Saúde. De forma provisória, Osnei Okumoto assumiu a pasta. Ele estava na presidência da Fundação Hemocentro de Brasília e já foi titular da Saúde. 

Em comunicado oficial, Ibaneis informou que a SES sempre foi transparente na divulgação de informações e considera desnecessárias as prisões preventivas. o governador afirmou que "todos sempre estiveram à disposição do MP para esclarecimentos de quaisquer fatos relativos à compra de testes".

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Segundo o MP, os investigadores afirmam que o prejuízo aos cofres públicos chegaria a R$ 18 milhões. Alguns servidores estariam se organizando para fraudar licitações e comprar testes IGG/IGM de baixa qualidade e com preços superfaturados.

Como a prisão do secretário Francisco Araújo é preventiva, não há prazo para a soltura até que haja nova definição nas investigações.

No total, foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão e sete de prisão em Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Bahia.

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