Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Reajuste de preços de remédios não se trata de decisão do governo, diz Anvisa

Agência destaca que medida é regulada por lei, e valores são postos por fabricantes; anúncio será feito dia 31 de março

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Remédios devem ter reajuste a partir de 31 de março Romildo de Jesus/Estadão Conteúdo - 28.03.2025

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota nessa sexta-feira (28) afirmando que o reajuste nos preços dos medicamentos a ser anunciado na próxima segunda-feira (31) não é uma decisão do governo federal.

Segundo a Anvisa, os valores dos medicamentos no Brasil são regulados pela Lei 10.742, de 2003, que estabelece um modelo de teto de preços. O reajuste que está programado para a próxima semana deve ficar abaixo dos 5%.

Leia mais

No comunicado, a Anvisa cita que, nesse modelo, são os fornecedores de medicamentos que definem os preços, respeitando os limites estabelecidos pela lei. A norma prevê um reajuste anual do teto de preços. O cálculo busca compensar eventuais perdas do setor farmacêutico com inflação e custos de produção.

De acordo com a legislação, uma resolução do CMED (Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) dá cumprimento à determinação legal, autorizando o reajuste no teto de preços, até o dia 31 de março. Esse reajuste não significa aumento automático nos remédios.


“Cabe ao fornecedor fixar o preço de cada medicamento colocado à venda, respeitados os limites legais e suas estratégias diante da concorrência”, afirma a agência, acrescentando que, em 2024, os medicamentos sujeitos a maior concorrência tiveram média de desconto de 59% pelos fabricantes.

A Anvisa disponibiliza no próprio site a lista do teto de preços de medicamentos. Além disso, a agência lembra que há um canal para denúncias de descumprimento da medida.


Reajuste

O reajuste médio dos preços dos medicamentos deste ano deve ficar abaixo da inflação. A estimativa é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), que prevê variação de 2,60% a 5,06%, com um reajuste médio ponderado de 3,48%.

A estimativa se baseia na fórmula de cálculo elaborada pela CMED, ligada à Anvisa.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.