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Republicanos planeja novo cenário para Damares após troca na chapa de Ibaneis

Presidente do partido de Damares afirma que Bolsonaro 'não manda no Republicanos no DF' e marca reunião para definir futuro

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Damares Alves, ex-ministra da Mulher
Damares Alves, ex-ministra da Mulher

O Republicanos, partido da ex-ministra Damares, vai se reunir para definir a qual cargo ela vai concorrer nas eleições deste ano, após a retirada da pré-candidatura ao Senado. A desistência foi confirmada na noite desta terça-feira (19), quando Damares, o ex-governador do DF José Roberto Arruda e o atual governador da capital federal, Ibaneis Rocha, estiveram no Palácio do Planalto conversando com Bolsonaro. Os líderes do Republicanos não participaram das conversas e devem se reunir amanhã, quarta-feira (20), para traçar novos planos.

O chefe do partido na capital, Wanderley Tavares, rechaçou a ideia de que o presidente da República tenha o comando das decisões políticas da legenda em Brasília. "Bolsonaro não manda no Republicanos no Distrito Federal", afirmou Tavares ao R7. Ele ainda disse que o Republicanos pode apoiar Reguffe (União Brasil) para o cargo de governador do Distrito Federal.

O cenário eleitoral na capital mudou após três anúncios nos últimos seis dias. Primeiro, Ibaneis anunciou a deputada federal Celina Leão (PP-DF) como vice na chapa que tenta a reeleição ao Governo do DF, no último dia 13, em meio às pressões devido à possível candidatura de Arruda ao mesmo cargo.

Na última segunda-feira, a ex-ministra Flávia Arruda confirmou que será pré-candidata ao Senado, o mesmo cargo que Damares disputaria. Um dia depois, o marido e ex-governador, Arruda, anunciou que desistiu de disputar o Executivo do DF, que vai apoiar a reeleição de Ibaneis Rocha (MDB) e tentar uma vaga na Câmara dos Deputados.

A influência de Bolsonaro nessas movimentações pesou para a decisão. Arruda chegou a dizer que vinha conversando com o presidente e faria aquilo que fosse melhor para a reeleição dele. Ibaneis, quando formou chapa com Celina Leão como vice, apoiando Damares ao Senado, ressaltou que estava garantindo um palanque nacional para Bolsonaro. 

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