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Saiba quem já foi confirmado na equipe de transição de Lula

Por lei, governo eleito pode nomear 50 comissionados para levantar informações e preparar início da próxima gestão

Brasília|Do R7, em Brasília

Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição

A campanha do presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai anunciar, nesta terça-feira (8), parte dos integrantes da equipe de transição durante reunião marcada para ocorrer às 15h30 no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. 

Segundo a lei que define os trâmites do processo, o governo eleito tem direito a 50 cargos comissionados para levantar informações e preparar os primeiros atos da próxima gestão. Até o momento, apenas o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi nomeado para compor o grupo. Ele será o responsável por coordenar o processo de transição.

Apesar disso, alguns nomes já confirmaram que farão parte do processo. O deputado federal eleito, Guilherme Boulos (PSOL-SP), divulgou nas redes sociais que se juntará ao grupo para debater os temas de habitação no governo petista.

Ele deverá assumir o núcleo de Cidades e Habitação, função escolhida em razão da atuação do deputado eleito, que coordena o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, deverá se juntar a Boulos, como outra representação partidária.

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Leia mais: Governo eleito pretende apresentar a PEC da Transição nesta terça-feira

Anunciada anteriormente, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), fica na coordenação, com foco voltado às articulações políticas. Já o ex-ministro Aloizio Mercadante tem função mais técnica na coordenação. Ambos têm papel importante no governo e devem assumir posições de liderança com o fim do período de transição.

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A futura primeira-dama, Rosângela Silva, conhecida como "Janja", também integrará a equipe, ficando responsável pelos preparativos da posse de Lula.

O senador Paulo Rocha (PT-PA) ficará na retaguarda da equipe, fazendo a mediação entre a transição e o Senado. Já o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) terá a mesma função, só que fazendo a articulação com a Câmara.

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Peça-chave da campanha de Lula no segundo turno, a ex-candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB-MS) vai colaborar com a área de desenvolvimento social. A senadora também é forte candidata a liderar algum dos ministérios do presidente eleito, com possibilidade de assumir o Ministério do Meio Ambiente, da Cidadania, da Educação ou o da Agricultura. 

A presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, também anunciou que estará na equipe de Lula. "Vamos juntos preparar a reconstrução do nosso país", disse ela.

O procurador da Fazenda Nacional Jorge Rodrigo Araújo Messias, o "Bessias", deverá ser o coordenador jurídico do governo de transição. Há a especulação de que ele pode se tornar o próximo Advogado-Geral da União. Bessias ficou conhecido em 2016, quando o então juiz Sergio Moro divulgou um telefonema grampeado de uma conversa entre a ex-presidente Dilma Rousseff e Lula. 

Participantes da criação do Plano Real, os economistas André Lara Resende e Pérsio Arida foram convidados para integrar a equipe, com foco na parte econômica e no remanejamento dos recursos distribuídos no projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Também farão parte da equipe de transição: o senador eleito Wellington Dias (PT), o senador Marcelo Castro (MDB-PI) e o deputado Enio Verri (PT-PR).

Gleisi oficializa aliança com MDB e PSD

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, confirmou nesta terça-feira (8) que convidou o MDB e o PSD para integrar a equipe de transição do governo. Mais cedo, ela se reuniu com o presidente do MDB, Baleia Rossi, e disse que acredita ser "muito importante ter os partidos nesse processo".

Segundo a presidente do PT, na quarta-feira (9), serão formalizados os nomes de dez partidos que participaram do processo eleitoral e estarão no conselho político de transição. Ao todo, serão formados 33 grupos de trabalho para a transição de governo.

"O MDB pode ajudar muito na questão da agenda nesse processo de transição. O partido tem espírito colaborativo muito grande para que a gente possa avançar nas pautas para o país", disse Baleia Rossi. No entanto, segundo o presidente da legenda, o convite ainda será discutido com líderes do partido.

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