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Saiba quem são as 13 mulheres sugeridas por entidades a Lula como opções para vaga no STF

Algumas ocupam cargos de destaque em tribunais; Barroso, que vai deixar a Corte, já disse “ver com gosto” a indicação de uma mulher

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Após a saída de Luís Roberto Barroso, entidades pressionam Lula por uma mulher no STF.
  • Apenas uma ministra, Cármen Lúcia, permanece na corte desde 2006.
  • Dentre as 13 mulheres sugeridas, destacam-se juízas e advogadas de renome em diversas esferas.
  • No entanto, nomes masculinos ainda predominam como favoritos para a vaga.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Após a saída do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), diversas entidades têm pressionado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para escolher uma mulher para ocupar a vaga deixada na Corte. O próprio Barroso já afirmou “ver com gosto” a indicação de uma mulher para o cargo.

Entre os nomes sugeridos por essas entidades, há os de mulheres que ocupam cargos de destaque, como a presidência do Superior Tribunal Militar (STM).


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De acordo com as organizações Fórum Justiça, Plataforma Justa e Themis - Gênero e Justiça, a saída do ministro Luís Roberto Barroso abre espaço para aprofundar o debate sobre igualdade de gênero no Supremo Tribunal Federal.

Atualmente, o STF conta com apenas uma ministra, Cármen Lúcia, que integra a Corte desde 2006 e tem aposentadoria prevista para 2029.


Lívia Sant´Anna Vaz

Lívia Sant’Anna Vaz é promotora de Justiça na Bahia desde 2004 TRT-4

Lívia Sant’Anna Vaz é promotora de Justiça na Bahia desde 2004, atuando na Promotoria de Combate ao Racismo, Intolerância Religiosa, Defesa das Comunidades Tradicionais e das Cotas Raciais. Doutora em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade de Lisboa, coordena o Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo do Conselho Nacional do Ministério Público.

Edilene Lobo

Edilene Lobo é ministra do TSE e professora de Processo Eleitoral na pós-graduação da PUC- Minas

Edilene Lobo é doutora em Direito Processual Civil pela PUC-Minas, ministra do TSE e professora de Processo Eleitoral na pós-graduação da mesma universidade. Também é professora convidada da Universidade Sorbonne-Nouvelle, em Paris. Foi empossada no TSE pelo presidente Lula em 2023, tornando-se a primeira mulher negra no tribunal.


Flávia Carvalho

Flávia Carvalho é juíza de direito no Tribunal de Justiça de São Paulo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça

Juíza de direito no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e juíza auxiliar no STF, Flávia Carvalho é doutora em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP. Ela integra a cúpula organizadora do Encontro Nacional de Juízas e Juízes Negros (Enajun) e do Fórum Nacional de Juízas e Juízes contra o Racismo e todas as formas de Discriminação (Fonajurd). Foi escolhida pelo ministro Barroso para assumir a ouvidoria do STF.

Daniela Teixeira

Daniela Teixeira foi Indicada por Lula e se tornou ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ em 2023 Gustavo Lima/STJ

Indicado por Lula em 2023, Daniela Teixeira foi nomeada ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Foi presidente da OAB-DF entre 2006 e 2019. Em 2017, recebeu o diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós, concedido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, em reconhecimento à sua atuação na área.


Dora Cavalcanti

Dora Cavalcanti é conselheira do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) Reprodução: instagram @doracavalcanti.oficial

Advogada criminalista, Dora Cavalcanti é conselheira do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), organização que ajudou a fundar em 1990 para promover o acesso à Justiça e fortalecer o direito à ampla defesa. Foi vice-presidente do instituto por mais de uma década, presidente entre 2002 e 2007, e comandou o Conselho Deliberativo de 2015 a 2019. Já atuou em casos envolvendo Odebrecht, Rodrigo Janot e Sérgio Nahas.

Adriana Cruz

Adriana Cruz foi a primeira mulher e primeira pessoa negra a ocupar o cargo de secretária nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). TRF-2

Professora da PUC-Rio e juíza federal, Adriana Cruz foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a ocupar o cargo de secretária nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Doutora em Direito Penal pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), destaca-se por pesquisas sobre relações raciais e de gênero nas instituições do sistema de Justiça.

Karen Luise

Karen Luise atua no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e como juíza auxiliar no CNJ Tribunal de Justiça do Espírito Santo

Membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) desde agosto, a juíza Karen Luise atua no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e como juíza auxiliar no CNJ. Mestre em Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento pela Universidade Pablo de Olavide, na Espanha, destaca-se no CNJ por sua atuação em programas de promoção da equidade racial.

Kenarik Boujikian

Kenarik Boujikian atua desde 2024 como secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas SECEP - Planalto/PR

Desembargadora aposentada do TJ-SP, Kenarik Boujikian atua desde 2024 como secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas. Com trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos, já foi procuradora do Estado de São Paulo e presidiu a Associação Juízes para a Democracia e a Federação Latino-Americana de Juízes Democratas.

Maria Elizabeth Rocha

Maria Elizabeth Rocha é presidente do Superior Tribunal Militar Agência Brasil

Maria Elizabeth Rocha é presidente do Superior Tribunal Militar, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo em 217 anos. Doutora em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), já atuou como procuradora federal e em órgãos como o TSE, o Congresso Nacional e a Casa Civil. Em sua posse, defendeu a igualdade de gênero e cobrou do presidente Lula a nomeação de mais mulheres para os tribunais superiores.

Lívia Casseres

Lívia Casseres é coordenadora de Promoção de Equidade Racial da Defensoria Pública do RJ Defensoria Pública do RJ

Defensora pública no Rio de Janeiro, Lívia Casseres é coordenadora de Promoção de Equidade Racial da Defensoria. Já atuou como coordenadora do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos e da Comissão de Igualdade Étnico-Racial da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP).

Mônica de Melo

Mônica de Melo atua como pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias desde 2021 na PUC-SP PUC-SP

Defensora pública em São Paulo, Mônica de Melo é professora de Direito Constitucional na PUC-SP, onde atua como pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias desde 2021. Participa de organizações como a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica, a Coalizão Nacional de Mulheres e o Coletivo de Mulheres Defensoras Públicas Estadual e Nacional.

Sheila de Carvalho

Sheila de Carvalho foi nomeada assessora especial de Flávio Dino no Ministério da Justiça em 2022 FNCJ

Secretária nacional de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho é advogada internacional de direitos humanos e coordenadora do Núcleo de Violência Institucional da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP. Recebeu o prêmio MIPAD (Most Influential People of African Descent), concedido pela ONU. Em 2022, foi nomeada assessora especial de Flávio Dino no Ministério da Justiça.

Vera Lúcia Araújo

Vera Lúcia Araújo foi a primeira mulher negra a integrar a lista tríplice do Tribunal Superior Eleitoral LUIZ ROBERTO

Nomeada ministra substituta do TSE em 2023, Vera Lúcia Araújo foi a primeira mulher negra a integrar a lista tríplice do tribunal. Atuou como conselheira da Comissão de Anistia Política do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e integrou a Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia. Também faz parte da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e é reconhecida como uma das principais lideranças negras do país.

Apesar dos nomes cotados pela entidade, nos bastidores, apenas homens têm surgido como favoritos para ocupar a cadeira de Barroso. Entre as figuras cogitadas, estão Jorge Messias, advogado-geral da União e homem de confiança de Lula; o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com influência no Legislativo e no Judiciário; Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União; e Vinícius Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União.

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