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R7 Brasília

Saúde decide hoje se quarentena da Covid-19 cai pela metade

Ideia é diminuir de 10 para 5 dias o isolamento de pessoas assintomáticas e de 14 para 7 dias o das sintomáticas

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Período de isolamento de assintomáticos pode ser reduzido para cinco dias
Período de isolamento de assintomáticos pode ser reduzido para cinco dias

O Ministério da Saúde, em conjunto com os secretários estaduais e municipais da área, decidem, nesta segunda-feira (10), se diminuem pela metade o período de isolamento de pessoas infectatadas pela Covid-19. A reunião começou às 14h.

Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que os integrantes da pasta e membros dos conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde (Conass e Conasems) iriam "bater a posição final" sobre o tema.

A sugestão do ministério deve acompanhar a atualização do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, que reduziu de dez dias para cinco dias o tempo recomendado de isolamento para assintomáticos, desde que prossigam com o uso de máscara e testem negativo para a doença. No caso dos sintomáticos, a recomendação é reduzir a quarentena de catorze para sete dias.

A medida começou a ser debatida com mais profundidade depois que hospitais e centros médicos brasileiros implementaram redução das quarentenas, permitindo o retorno antecipado de profissionais de saúde aos postos de trabalho. Na semana passada, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou uma resolução reduzindo de duas semanas para cinco dias o período mínimo de isolamento recomendado. 


Antes da reunião, ainda não havia consenso entre os secretários para definir a redução. Na avaliação de Queiroga, entretanto, um dos pontos em prol da flexibilização é o avanço da vacinação no Brasil. O ministro destacou que há imunizantes suficientes para cumprir todo o cronograma da pasta e garantiu que o mesmo ocorre quanto a medicamentos e equipamentos para tratar pacientes com Covid-19. 

"Gostaria de tranquilizar os brasileiros que o Ministério da Saúde tem provisões", disse o ministro. Ele reconheceu o potencial transmissivo da variante Ômicron e afirmou que, no pior cenário em relação a um aumento de internações, há "capacidade de duplicar os leitos de terapia intensiva, se esse for o caso". 

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