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Saúde recomenda vacinação da Covid em jovens imunossuprimidos

Quarta dose já é oferecida em alguns estados; ministério orienta prioridade às pessoas que ainda não completaram o ciclo vacinal

Brasília|Alessandro Saturno, da Record TV, em Brasília

Quarta dose da vacina pode ser aplicada em jovens imunossuprimidos
Quarta dose da vacina pode ser aplicada em jovens imunossuprimidos Quarta dose da vacina pode ser aplicada em jovens imunossuprimidos

Diante de um cenário em que nove unidades da federação estão com ocupação de leitos de UTI em alerta crítico, ou seja, acima de 80% — segundo dados da Fiocruz — o Ministério da Saúde recomendou que adolescentes imunossuprimidos de 12 a 17 anos recebam a quarta dose da vacina contra a Covid-19. Imunossuprimidos são as pessoas com baixa imunidade, que fazem — por exemplo — hemodiálise, tratamento de câncer ou que convivem com HIV.

Entre as unidades federativas mais afetadas estão o Distrito Federal (99%), o Rio Grande do Norte (89%) e o Mato Grosso do Sul (92%). Já entre as capitais, 15 apresentam lotação igual ou superior a 80%. Os casos mais críticos são: Brasília (99%), Campo Grande (99%) e Goiânia (91%).

Segundo a pasta, a ideia é que a quarta dose seja aplicada nos adolescentes 4 meses depois da terceira. Pelo menos por enquanto, apenas a vacina da pfizer poderá ser usada. A quarta dose já começou a ser aplicada em vários estados de todas as regiões do país. O ministro Marcelo Queiroga, no entanto, pediu calma. 

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"Essa ansiedade em querer abrir para a quarta dose, sem evidência científica, também não ajuda no enfrentamento da pandemia. É fundamental avançar na dose de reforço. O comitê técnico que apoia a SECOVID está analisando estas questões, para que esta quarta dose seja feita na população acima de 18 anos", disse o ministro.

Para especialistas, avançar na aplicação da terceira dose é fundamental. De acordo com o médico infectologista Hemerson Luz, para a população em geral, é necessário que estudos apontem essa necessidade de uma quarta dose. "Sabemos hoje que há um grande número de pessoas inadimplentes, que não completaram o esquema vacinal, que não fecharam ainda a segunda dose ou a dose de reforço," explicou.

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