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Senado confirma reajuste de salário de presidente, vice, deputados e senadores

Políticos terão vencimentos reajustados entre 37% e 50%, efetuados de forma escalonada até 2025; projeto será promulgado

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília, e Isabella Macedo, da Record TV

Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF)
Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF) Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF) (Waldemir Barreto/Waldemir Barretoa/Ag�ncia Senad)

O Senado aprovou nesta terça-feira (20) um projeto de decreto legislativo que aumenta o salário do presidente da República, do vice, de ministros de Estado, de deputados e de senadores entre 2023 e 2025.

A proposta já tinha recebido o aval da Câmara e, agora, segue para a promulgação. Por se tratar de um projeto de decreto legislativo, a matéria dispensa a sanção do presidente da República e será transformada em lei imediatamente.

A proposta de reajuste estabelece que os integrantes do Executivo e do Legislativo tenham os mesmos vencimentos pelos próximos três anos. Atualmente, o presidente, o vice e os ministros de Estado ganham um salário bruto de R$ 30.934,70, enquanto os deputados e senadores recebem R$ 33.763,00.

A recomposição será de 37% a 50% e será paga de forma escalonada. Serão duas recomposições em 2023. A partir do dia 1º de janeiro, todos receberão R$ 39.293,32. E, a partir de 1º de abril, os vencimentos serão de R$ 41.650,92. Depois disso, os salários serão reajustados anualmente: R$ 44.008,52 em 2024 e R$ 46.366,19 em 2025.

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A previsão é de que a medida tenha um impacto de R$ 107,4 milhões para os cofres públicos em 2023. Nos anos seguintes, o custo do reajuste será um pouco menor: R$ 22,9 milhões em 2024, R$ 22,7 milhões em 2025 e R$ 24,9 milhões em 2026.

Ainda de acordo com o projeto, deputados e senadores receberão, no início e no fim do mandato, uma ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio. A ajuda de custo é paga para compensar despesas com mudança e transporte.

Tanto na Câmara quanto no Senado, a votação do projeto foi simbólica, sem o registro individual de como votaram cada deputado e senador. Os presidentes das sessões no momento da análise da matéria apenas pediram aos parlamentares favoráveis à matéria que permanecessem como se encontravam.

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