Três anos após assassinatos de Bruno e Dom, MPF denuncia mandante
Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como Colômbia, foi apontado como mandante

O MPF (Ministério Público Federal) denunciou nesta quinta-feira (5) Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como Colômbia, como mandante dos crimes que levaram à morte Bruno Pereira e Dom Phillips. O R7 tenta contato com a defesa.
Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho de 2022, vítimas de uma emboscada, enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari. Os corpos foram resgatados dez dias depois, enterrados em uma área de mata fechada.
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Colômbia foi detido em julho de 2022, chegou a cumprir prisão domiciliar, mas voltou à carceragem por suspeita de envolvimento nos crimes. Após meses de investigação, a PF identificou diversos indícios da participação do traficante.
Entre as provas estão ligações que Colômbia fez para Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, apontado como o autor dos tiros que mataram os dois profissionais.
A corporação também verificou que os advogados de Lima foram pagos por Rubens Villar, outro indício que leva os investigadores a acreditar que o traficante foi o mandante.
Vítimas
Dom, colaborador de um jornal britânico, se dedicava à cobertura de questões ambientais, incluindo conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas, e estava preparando um livro sobre a Amazônia.
Bruno Pereira havia ocupado a Coordenação-Geral de Indígenas Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e, após se licenciar da fundação, trabalhava para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).
A atuação dele em defesa das comunidades indígenas e da preservação ambiental gerou diversas ameaças de morte.
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