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Alta da inflação 'não é um problema', afirma secretário

Adolfo Sachsida disse que salto dos preços em meio à pandemia do novo coronavírus é algo "localizado e transitório"

Economia|Do R7

"Inflação não preocupa", disse Adolfo Sachsida
"Inflação não preocupa", disse Adolfo Sachsida "Inflação não preocupa", disse Adolfo Sachsida

O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, destacou nesta quarta-feira (28) a perspectiva de melhora para a inserção dos trabalhadores no mercado e descartou preocupações com o avanço de preços na economia.

"Inflação não preocupa, o que aconteceu foi problema localizado e transitório", disse ele, em live promovida pelo banco Safra.

"Quando você olha expectativas para este ano e os próximos, inflação está totalmente sob controle. Inflação não é um problema", completou ele, após avaliar que o Banco Central está fazendo um trabalho "excepcional".

Leia mais: Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 2,99%

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O secretário defendeu que, diferentemente de outras crises, desta vez o grosso do desemprego não está vindo do setor formal, mas do setor informal. Tão logo o país passe pela reabertura da economia o setor informal vai voltar a absorver "parte expressiva dos trabalhadores", o que deve começar a ser visto no último mês do ano, afirmou.

Segundo Sachsida, as projeções internas são de que em meados de dezembro haja padrão de distanciamento social semelhante ao de fevereiro, no pré-pandemia.

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Ainda sobre o mercado de trabalho, ele ponderou que, quando acabar o programa do governo de preservação de empregos, existe requisito legal de que a empresa que tenha se beneficiado mantenha funcionário por igual período de tempo antes de demiti-lo.

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O secretário pontuou que a estratégia do governo é que, nesse período, já haja tração necessária para a retomada econômica. "Pelos dados que tenho acompanhado, essa estratégia vai ter razoável grau de sucesso", disse.

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Sachsida reiterou a crença numa retomada econômica forte e indicou que isso deve-se ao expressivo volume de recursos que ainda deve circular na economia, olhando principalmente para verbas relativas ao auxílio emergencial e ao saque do FGTS.

De acordo com Sachsida, em 14 de outubro o cálculo é de que ainda havia 138 bilhões de reais para entrar na economia até o final de 2020. "É montante robusto de recursos que nos dá muita tranquilidade para que o último trimestre de 2021 o setor de serviços vai voltar e vai gerar a tração necessária para o crescimento do ano que vem", completou.

Sachsida afirmou que o governo está trabalhando em dois grandes mecanismos: redução dos custos de contratação dos trabalhadores e estruturação de um programa social mais robusto. Sem dar detalhes de medidas específicas, ele defendeu que sociedade e Congresso deverão debater esses temas e fazer escolhas no momento adequado.

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