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Caixa destitui três vice-presidentes e reconduz outro ao cargo

Conselho do banco estatal decidiu nesta terça-feira abrir processo de seleção para contratação de 12 executivos para ocupar a vice-presidência

Economia|Do R7

Conselho aprova novo estatuto da Caixa Econômica
Conselho aprova novo estatuto da Caixa Econômica

A Caixa Econômica Federal recuou e decidiu devolver o cargo de vice-presidente de Clientes, Negócios e Transformação Digital a José Henrique Marques da Cruz, que tinha sido afastado na semana passada sob suspeita de cometer irregularidades.

A decisão foi tomada nesta terça-feira, 23, em reunião do conselho de administração do banco.

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Segundo comunicado divulgado pela Caixa após a reunião, investigações interna e independente não constataram elementos suficientes para responsabilizá-lo nas investigações.


Já os outros três ex-vices foram definitivamente destituídos do cargo: Antônio Carlos Ferreira (Coporativo), Roberto Derziê de Sant'Anna (Governo) e da Deusdina dos Reis Pereira (Fundos de Governo e Loterias).

Caixa define substitutos dos quatro vice-presidentes afastados


A Caixa confirmou que dará início ao processo de seleção de todos os cargos dos 12 vices presidentes por uma empresa especializada. O processo de seleção vai ocorrer nos próximos 12 meses.

A primeira etapa do processo vai ser para a seleção dos cargos dos três vices que foram demitidos. Também será contratada uma empresa especializada para "rever a estrutura organizacional" do banco.


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O conselho de administração da Caixa também decidiu aprovar medidas para reforçar o capital do banco com o intuito assegurar o cumprimento de regras prudenciais de capital conhecidas como Acordo de Basileia 3 nos anos de 2018 e 2019.

O banco vai reter o total de dividendos que seriam pagos ao Tesouro relativos aos resultados de 2017 e 2018. Também fará emissão externa de títulos perpétuos (sem prazo de vencimento) e securitização e venda de carteiras de crédito.

Com a atualização do chamado "plano de contingência de capital", a Caixa afirma assegurar o cumprimento do seu planejamento para este ano, incluindo o orçamento previsto para habitação popular, sem a necessidade do socorre de R$ 15 bilhões do FGTS, que tinha sido permitido por lei aprovada no Congresso, mas que ainda dependia de autorização do Conselho Curador do FGTS e do Tribunal de Contas da União (TCU).

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