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Fed eleva taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto

O banco central americano prevê mais aumentos: de 4,40% até o fim deste ano e de 4,60% em 2023, para combater a inflação alta

Economia|

Prédio do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA, em Washington
Prédio do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA, em Washington Prédio do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA, em Washington

O Fed (Federal Reserve), o banco central dos Estados Unidos, elevou sua taxa básica de juros em 0,75 p.p. (ponto percentual) nesta quarta-feira (21), para um intervalo de 3,00% a 3,25%. Também foi feita a sinalização de mais aumentos em novas projeções, que mostram a taxa subindo para 4,40% até o fim deste ano, antes de atingir 4,60% em 2023, para combater a inflação elevada.

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As projeções trimestrais do banco americano indicam, ainda, uma desaceleração da economia do país em 2022, com crescimento de 0,2% no fim do ano, subindo para 1,2% em 2023, bem abaixo de seu potencial econômico. Ainda há a previsão de que a taxa de desemprego suba para 3,8% neste ano e para 4,4% em 2023, voltando à meta de 2% do Fed em 2025. Ainda assim, está acima da elevação de 0,50 ponto percentual no desemprego, associada a recessões anteriores.

Sem previsão de cortes até 2024

A taxa das Fed funds projetada para o fim deste ano sinaliza aumentos totais dos juros de mais 1,25 ponto percentual nas duas últimas reuniões de política monetária do Fed de 2022, nível que implica outra elevação, de 75 pontos-base à vista.

As Fed funds são fundos federais, reservas que bancos comerciais e outras instituições financeiras dos Estados Unidos depositam no Fed para garantir a liquidez do sistema bancário.

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"O comitê está fortemente comprometido em devolver a inflação ao seu objetivo de 2%", disse o Fed em comunicado, no qual também anunciou o terceiro aumento consecutivo de 75 pontos-base, ritmo consideravelmente mais acelerado que as altas de 25 pontos-base típicas do órgão.

O Fed "antecipa aumentos contínuos apropriados na faixa-alvo", disse o comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), repetindo a linguagem do texto anterior, de julho.

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As projeções atualizadas demonstram uma batalha prolongada do Fed para conter o maior surto de inflação desde a década de 1980, e que potencialmente empurra a economia, no mínimo, à beira de uma recessão.

O Fed disse que "indicadores recentes apontam um crescimento modesto nos gastos e na produção", mas a economia ainda deve desacelerar em 2022, com um crescimento no fim do ano de apenas 0,2%.

Há previsão de uma entrevista coletiva com o chair do Fed, Jerome Powell, para detalhar os pontos discutidos nos dois dias de reuniões de política monetária.

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