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FMI prevê crescimento de 1,2% da economia nacional neste ano

Melhora de 0,2 ponto percentual na projeção do Fundo Monetário é motivada por 'suporte fiscal' maior do que o esperado

Economia|Do R7

FMI manteve em 3,1% a expectativa de alta do PIB para 2022
FMI manteve em 3,1% a expectativa de alta do PIB para 2022 FMI manteve em 3,1% a expectativa de alta do PIB para 2022

A perspectiva de crescimento do Brasil neste ano teve ligeira melhora nas contas do FMI (Fundo Monetário Internacional), que destacou um "suporte fiscal" maior do que o esperado no país em seu relatório "Perspectiva Econômica Global".

A atualização das projeções divulgada nesta segunda-feira (31) mostra que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deve crescer 1,2% neste ano, segundo o FMI, alta de 1% estimada em dezembro e bem abaixo da expansão de 3,1% projetada para 2022. O resultado será conhecido no próximo dia 2 de março.

Por outro lado, a estimativa para 2024 caiu em 0,4 ponto percentual, com expectativa agora de expansão de 1,5% da economia. O cenário do FMI para este ano é melhor do que aquele esperado por analistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central, que veem expansão de apenas 0,8% do PIB segundo a pesquisa mais recente. Mas para 2024 as contas coincidem.

Já o Banco Central projetou em dezembro uma expansão de 1% do PIB em 2023, depois de um crescimento estimado em 2,9% em 2022. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva deve divulgar suas primeiras estimativas para a atividade em março.

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América Latina

De acordo com o relatório do FMI, o crescimento da América Latina e do Caribe deve desacelerar de 3,9% em 2022 para 1,8% em 2023, com uma revisão para cima de 0,1 ponto percentual na conta para este ano em relação ao relatório de outubro.

Essa revisão reflete a melhora na conta do Brasil, bem como uma elevação de 0,5 ponto percentual na estimativa de expansão do México para este ano, a 1,7%. Segundo o FMI, isso se deve "a uma resiliência inesperada na demanda doméstica, crescimento maior do que o esperado nos principais parceiros comerciais e, no Brasil, suporte fiscal maior do que o esperado", de acordo com o relatório.

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No ano passado, o governo adotou medidas de incentivo fiscal, como a redução da alíquota de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações, além de corte de impostos federais, o que ajudou o consumo. Em janeiro, o governo Lula renovou até fevereiro desoneração de tributos federais sobre a gasolina e até o fim deste ano a taxação sobre diesel e gás.

Além disso, no fim de 2022 foi aprovada a PEC do estouro, que, entre outras medidas, garantiu a extensão até o fim deste ano do pagamento de R$ 600 por mês a famílias de baixa renda no programa Bolsa Família.

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O crescimento da região deve acelerar a 2,1% em 2024, embora tenha havido uma revisão para baixo de 0,3 ponto percentual nessa estimativa, o que reflete condições financeiras mais apertadas, preços mais baixos de commodities exportadas e revisões para baixo no crescimento de parceiros comerciais, de acordo com o Fundo.

Para o grupo de mercados emergentes e economias em desenvolvimento, do qual o Brasil faz parte, o FMI elevou a estimativa de crescimento neste ano em 0,3 ponto e baixou a do próximo em 0,1 ponto, a 4% e 4,2% respectivamente, após uma expansão em 2022 projetada em 3,9%.

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