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Governo notifica três frigoríficos após suspensão de exportações de carne para a China

País asiático é um dos principais parceiros no comércio de carne bovina; vendas também favorecem o mercado nacional

Economia|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Brasil tem 126 plantas frigoríficas habilitadas Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) notificou os três frigoríficos que tiveram suas exportações para a China suspensas por determinação da GACC (Administração Geral de Aduanas da China). Segundo informações do governo federal, as autoridades chinesas realizaram auditorias por vídeo nos frigoríficos e identificaram não conformidades em relação aos requisitos de importação chineses.

A partir da comunicação, as empresas devem adotar medidas corretivas para se adequarem às exigências do governo asiático.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o país conta com 126 empresas habilitadas, por isso a suspensão não deve impactar a relação comercial. “Quando assumimos, havia 12 plantas suspensas. Retomamos essas 12 e abrimos mais 43, totalizando 126. Então, não é coerente afirmar que a suspensão de três plantas impactará a relação comercial”, declarou.

Fávaro também destacou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil no setor, e as exportações favorecem o mercado interno. “Os cortes exportados são diferentes, o que contribui para a formação de preços dentro do Brasil. São produtos que vendem pouco no mercado interno ou possuem menor valor comercial devido aos diferentes padrões de consumo. O fato de estarmos exportando beneficia a cadeia produtiva como um todo”, acrescentou o ministro.

Já o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, ressaltou que o Brasil tem um bom desempenho na defesa agropecuária, o que fortalece a credibilidade e o reconhecimento do país no exterior. “Seguiremos em diálogo com o setor privado exportador e com as autoridades chinesas para solucionar os questionamentos apontados e retomar as exportações dessas unidades”, afirmou Goulart.

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