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Guedes diz que país seguirá com reformas e prioriza adesão à OCDE

Ministro da Economia participou nesta segunda de encontro do clube de países desenvolvidos e disse que governo brasileiro deu resposta à crise

Economia|Do R7

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (13) que o Brasil manterá sua agenda de reformas estruturais e que tem como prioridade avançar no processo de adesão à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Trata-se de uma entidade que reúne os 36 países mais desenvolvidos do mundo.

A afirmação foi dada durante o encontro virtual promovido pela OCDE chamado "Informalidade e Inclusão Social em tempos de covid-19", voltado aos países da América Latina e do Caribe.

Guedes defendeu uma melhora do gasto público no enfrentamento às crises de saúde e econômica trazidas pela pandemia. "O governo tem que gastar melhor. Não é que o governo tenha que gastar mais. Estamos em um esforço de reformas estruturais e aceleramos a transferência de recursos para Estados e municípios durante a pandemia, apesar das dificuldades fiscais do país", disse.

As reformas administrativa e tributária estão entre as prioridades do governo, após a aprovação da reforma da Previdência, em 2019.

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O ministro apresentou um resumo das medidas adotadas pelo Brasil até agora, como o auxílio emergencial, que beneficiou cerca de 60 milhões de pessoas, segundo o ministro, e o benefício a trabalhadores formais, que permitiu a suspensão e redução de contratos de trabalho - mais de 12 milhões de acordos foram fechados. 

Segundo Guedes, o país soube dar uma resposta à crise e foi beneficiado por estar fora das cadeias globais de produção. Tendo como o ponto forte de sua economia as exportações agrícolas, o país foi menos afetado do que outros, segundo o ministro.

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Meio ambiente

A questão ambiental tomou boa parte do discurso de Guedes. Ele afirmou que o Brasil é um exemplo para o mundo na conservação das riquezas naturais, mas que precisa de ajuda para realizar a preservação. "Queremos apoio para fazer da melhor maneira" disse.

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Segundo o ministro, "se há erros, excessos," eles serão corrigidos. "O Brasil conhece a importância do crescimento sustentável, sabemos que temos que reduzir os efeitos para o meio ambiente", disse.

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O ministro falou em interesses protecionistas de outros países que criticam o Brasil e ressaltou que a participação na OCDE produziria efeitos positivos para o país também nesse aspecto. 

"Há interesses protecionistas que condenam o Brasil, em vez de ajudar", disse. "Necessitamos de cooperação, e por isso queremos entrar na OCDE", concluiu.

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