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Petrobras anuncia descoberta de petróleo na Bacia Potiguar, entre Ceará e Rio Grande do Norte

Poço, que está na chamada ‘Margem Equatorial’, tem 2.196m de profundidade e fica a 190km de Fortaleza e a 250km de Natal

Economia|Do R7, em Brasília, com informações da Agência Estado

Petrobras anuncia petróleo na Margem Equatorial
Petrobras anuncia petróleo na Margem Equatorial (Petrobras/Divulgação — Arquivo)

A Petrobras comunicou na noite desta terça-feira (9) que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá. O poço está situado próximo à fronteira entre Ceará e Rio Grande do Norte, a cerca de 190 quilômetros de Fortaleza e 250 quilômetros de Natal, a 2.196 metros de profundidade, na Margem Equatorial brasileira.

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Segundo comunicado da companhia, esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024, tendo sido precedida pela comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, localizado a cerca de 24 quilômetros de Anhangá. A Petrobras é a operadora de ambas as concessões com 100% de participação. As descobertas ainda necessitam de avaliações complementares.

”As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética”, diz o comunicado. A estatal acrescenta que a constatação de reservatórios turbidíticos de idade Albiana portador de petróleo é inédita na Bacia Potiguar.

A companhia planeja investir US$ 7,5 bilhões em exploração até 2028, sendo US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Está prevista a perfuração de 50 novos poços exploratórios no período, sendo 16 na região da Margem Equatorial.

“Caso o Brasil mantenha a demanda de petróleo nos patamares atuais e não sejam incorporadas novas reservas, o País poderá se tornar um importador de petróleo, daí a importância da diversificação energética, garantindo tanto a oferta de petróleo como também investimentos em novas energias de baixo carbono”, conclui o informativo.

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