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Projeção de inflação para 2022 cai pela 11ª semana e atinge 6,4%

Recuo das expectativas de alta do índice oficial de preços surge em linha com as deflações motivadas pelo corte de impostos sobre os combustíveis e a energia elétrica

Economia|Do R7

Mercado também cortou expectativa para o IPCA de 2023 pela 4ª semana seguida
Mercado também cortou expectativa para o IPCA de 2023 pela 4ª semana seguida Mercado também cortou expectativa para o IPCA de 2023 pela 4ª semana seguida

A nova deflação registrada em agosto foi determinante para derrubar, pela 11ª semana consecutiva, as expectativas para a inflação deste ano, segundo avaliações de analistas do mercado financeiro apresentadas nesta segunda-feira (12) pelo BC (Banco Central).

Com a atualização, a previsão atual é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre 2022 em 6,4%, ante alta prevista de 6,61%. Há quatro semanas, a expectativa era de um salto de 7,02% nos 12 meses finalizados no próximo mês de dezembro.

As previsões de alta menor dos preços surgem em linha com a redução da alíquota do ICMS sobre a gasolina e a energia elétrica nos estados — após o governo federal ter zerado o PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim deste ano. Na avaliação das instituições, o alívio deve ser sentido no bolso das famílias até o fim de 2022.

Mesmo menores, as novas expectativas ainda mostram que a inflação oficial chegará ao fim deste ano acima da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2% a 5%).

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O próprio BC já admite que o índice oficial de preços vai furar o teto da meta preestabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) pelo segundo ano seguido, conforme dados apresentados na última edição do RTI (Relatório Trimestral de Inflação). De acordo com o documento, não há possibilidade de a inflação ficar dentro do teto da meta em 2022.

O novo furo do teto da meta também é previsto pelo governo federal, que revisou para 7,9% a expectativa de inflação para este ano, conforme projeções apresentadas pelo Boletim Macrofiscal, do Ministério da Economia.

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Para 2023, a previsão para o índice oficial de preços caiu pela quarta vez seguida, de 5,27% para 5,17%, aposta também acima da meta definida para o ano que vem. Já para 2024, as expectativas para o IPCA subiram pela segunda semana, 3,43% para 3,47%.

Junto com as novas projeções, a aposta na cotação do dólar na chegada de 2023 segue em R$ 5,20. Para os preços administrados, tais como energia e combustíveis e planos de saúde, a expectativa caiu pela 16ª semana e passou para uma queda estimada em 2,94% neste ano. Há quatro semanas, a previsão já estava no campo negativo (-1,12%), motivada pelo corte de impostos.

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