Segundo turno em Montes Claros (MG) é incerto há 12 dias da votação
Mesmo com chapa cassada, Ruy Muniz (PSB) teve votos suficientes para continuar na disputa
Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

A Procuradoria-Geral Eleitoral expediu, nesta segunda-feira (17), um parecer contrário ao recurso enviado pelo prefeito afastado de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), para disputar um eventual segundo turno das eleições na cidade.
Se o parecer da PGE encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) for acatado, a chapa de Muniz será definitivamente cancelada e todos os votos serão anulados. Caso o recurso seja deferido pela instância superior, o político continua na disputa com Souto, virtual prefeito eleito.
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A chapa de Muniz foi automaticamente cancelada, após o então vice-candidato Danilo Narciso, desistir da disputa fora do prazo de substituição. A coligação “Competência para fazer mais” entrou com um recurso junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), mas a decisão foi mantida, no dia 28 de setembro, há 3 dias do primeiro turno. Com isso, o nome do candidato continuou nas urnas e recebeu votos suficientes para concorrer ao segundo turno com o candidato mais votado Humberto Souto (PPS).
O prefeito afastado, que recebeu 48.834 votos, fez outra tentativa junto TSE para continuar a concorrer com Souto, que foi escolhido por 76.595 eleitores, ou seja, 44,66% dos eleitoes. Agora, Muniz aguarda a decisão.
Ruy muniz é um dos alvos da operação Tolerância Zero, que investiga o desvio de verba pública na compra de combustíveis. A suspeita é que parte do dinheiro do esquema de corrupção teria sido usada para comprar a mansão da família, avaliada em R$ 3,5 milhões.