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Candidato a vereador em Mogi das Cruzes pelo partido de Pablo Marçal foi condenado por assalto a banco

O crime ocorreu em Guararema (SP); episódio ficou conhecido como ‘novo cangaço’

Eleições 2024|Do R7


Ex-PM concorre ao cargo de vereador em Mogi das Cruzes Reprodução/TSE - 23.8.2024

O candidato a vereador em Mogi das Cruzes (SP) pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) e vice-presidente da sigla no município, Edílson Ricardo da Silva, foi condenado a 2 anos e 4 meses de prisão pela Justiça Comum e a 7 anos pela Justiça Militar por roubo de armas de um batalhão de polícia e de dinheiro em caixas eletrônicos. O R7 tenta contato com a defesa dele e aguarda retorno.

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O ex-policial militar concorre pelo mesmo partido do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal. Os assaltos ocorreram em Guararema (SP). Esse tipo de crime ficou conhecido como “novo cangaço”.

Edílson Ricardo da Silva foi preso em 2013 pelo crime, cometido em 2009, e solto em maio de 2014. De acordo com o relatório do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, Silva se uniu a cinco policiais militares e a cúmplices civis realizar os assaltos.

Em 2 de agosto de 2009, a quadrilha roubou da 3ª Cia do 17º BPM/M, em Guararema, “dez armas de fogo, sendo sete revólveres de calibre .38, duas espingardas calibre 12 e uma pistola calibre .40, dois carregadores de submetralhadora calibre .40, marca Taurus, modelo FAMAE, e cento e setenta munições para pistola calibre .40, cinquenta munições calibre .38, trinta e quatro munições para espingarda calibre 12, um colete balístico”, diz o relatório.


Ainda de acordo com o documento, os bandidos enganaram o policial que estava na guarita no batalhão de onde roubaram as armas. “É nessa psala que também são recebidas as ligações telefônicas, que é feito o monitoramento das câmeras de segurança, que são feitas as comunicações pelo rádio, e que são atendidas as pessoas que lá eventualmente comparecerem”, diz o relatório.

Um dos bandidos, usando um colete idêntico aos utilizados por policiais civis, se aproximou do vidro da guarita e, pelo interfone, disse que era do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e precisava de ajuda. “Esse indivíduo inclusive trazia pendurada uma metralhadora, o que reforçou no graduado a ideia de que realmente se tratava de um policial”, diz o relatório. Ao conseguir convencer o vigilante a abrir a porta, o falso policial apontou a metralhadora e anunciou o assalto.


Além das armas, a quadrilha roubou R$ 39 mil de uma agência bancária da cidade. “O grupo entrou nas dependências dos caixas automáticos, pendurou no vidro um plástico preto no qual havia a inscrição ‘em manutenção’, e passou a arrombar os cofres. É certo que só conseguiram violar duas das caixas-fortes”, informa o relatório.

Na última terça-feira (20), Edílson Ricardo da Silva foi notificado do pedido de impugnação de sua candidatura feito com base na Lei da Ficha Limpa, pelo promotor do Ministério Público Eleitoral (MPE) Luiz Henrique Brandão Ferreira.


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