Haddad diz que se envolveu na campanha de Boulos em SP ‘tanto quanto foi demandado’
Ministro da Fazenda evitou fazer um balanço da disputa de Guilherme Boulos e disse que retorna a Brasília nesta segunda
Eleições 2024|Do R7, com Estadão Conteúdo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse neste domingo (27), que se envolveu “tanto quanto [foi] demandado” na campanha do candidato Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. O responsável pela área econômica evitou fazer um balanço da disputa na capital paulista e informou que volta para Brasília nesta segunda-feira (28).
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“O mais importante é a democracia sair fortalecida, o eleitor respeitando as diferenças, os candidatos se respeitando. Isso é muito importante. Eu não fiz uma avaliação no primeiro turno, deixa sair o resultado do segundo, e eu volto a falar”, disse Haddad.
Questionado sobre sua participação na campanha de Boulos, o ministro respondeu que se envolveu “tanto quanto [foi] demandado”. Neste segundo turno, o deputado federal disputa a prefeitura da maior cidade do país com o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
As afirmações foram dadas por Haddad ao deixar a escola onde votou no segundo turno das eleições municipais, na zona sul de São Paulo (SP). Na agenda, Haddad informou que vai retornar para a capital federal na manhã desta segunda-feira (28).
Inicialmente estava prevista a participação no fórum Brasil de Investimentos, em São Paulo. O BIF é o resultado de uma parceria entre o governo federal, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.
“Embarco amanhã para Brasília. Já estou fora de lá há uma semana”, disse o ministro, se referindo ao período de uma semana que permaneceu em Washington, onde participou da reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 (grupo das economias mais ricas do mundo).
Nos EUA, Haddad anunciou, por exemplo, que o Brasil vai voltar a contribuir com a IDA (Associação Internacional para o Desenvolvimento), organismo do Banco Mundial que realiza financiamento para os países pobres. O ministro, no entanto, não citou valores de aporte neste momento.