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Crescente Vermelho Palestino diz ter recebido ameaça de bombardeio em hospital de Gaza

O diretor da instituição contou a uma emissora de TV que recebeu uma ligação de um oficial do Exército israelense, que ordenou a evacuação do local

Internacional|Do R7

Hospital Al-Quds abriga cerca de 400 pacientes e milhares de desalojados
Hospital Al-Quds abriga cerca de 400 pacientes e milhares de desalojados Hospital Al-Quds abriga cerca de 400 pacientes e milhares de desalojados

O hospital Al-Quds, operado pela Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina, na cidade de Gaza, recebeu uma ordem de evacuação por parte das autoridades israelenses, que teriam ameaçado bombardeá-lo.

Em um comunicado, a organização que mantém o hospital afirma que ele abriga atualmente "400 pacientes e aproximadamente 12 mil civis deslocados que procuraram refúgio ali como um local seguro, além da equipe médica".

A emissora de TV Al Jazeera entrevistou o diretor do hospital, Bashar Murad, que contou ter recebido uma ligação de um oficial do Exército israelense, que informava que uma operação militar ocorreria na região.

Ele foi orientado a levar pacientes e equipes para o sul de Gaza, mais especificamente para a cidade de Khan Younis.

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"Respondi a essa pessoa do Exército israelense: 'Se você deseja que evacuemos, forneça-nos os ônibus e meios de transporte necessários para podermos levar mais de 12 mil pessoas e pacientes para o sul e crie um local para nós."

O interlocutor, então, teria começado a gritar com o médico e dito que, caso não seguisse a ordem, ele deveria arcar com as consequências. E desligou o telefone.

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Hospital Árabe Al-Ahli

Hospital Al-Ahli foi alvo de ataque
Hospital Al-Ahli foi alvo de ataque Hospital Al-Ahli foi alvo de ataque

Palestinos acusam Israel de ter bombardeado o Hospital Árabe Al-Ahli, na terça-feira (17). O número de mortes e a autoria do ataque, todavia, são objetos de controvérsia.

Enquanto, em Gaza, fala-se em cerca de 500 mortos, Israel, Estados Unidos e outros países aliados dizem que foram em torno de 50 vítimas.

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A artilharia caiu no estacionamento do hospital e incendiou carros. O Exército israelense afirma que, se tivesse sido uma de suas munições, o estrago não teria sido tão restrito.

Um porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, também questionou a cifra apresentada pelo Hamas: "Onde estão todos os corpos?", perguntou.

Fotos e vídeos tirados pela AFP mostram dezenas de corpos sob lençóis ou em sacos pretos.

"Com base nas informações que temos até agora, parece que [o ataque ao hospital] foi o resultado de um foguete fora de controle disparado por um grupo terrorista de Gaza", disse o presidente americano, Joe Biden, que afirmou ter provas fornecidas pelo Pentágono.

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