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Após protestos, práticas da policía de Minneapolis serão investigadas

Morte violenta de George Floyd motiva levantamento das práticas policiais para determinar se há discriminação contra negros e latinos

Internacional|Da EFE

Protestos pedem justiça para Floyd e revisão das práticas violentas e racistas da polícia
Protestos pedem justiça para Floyd e revisão das práticas violentas e racistas da polícia Protestos pedem justiça para Floyd e revisão das práticas violentas e racistas da polícia

O estado de Minnesota, nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (2) que investigará as práticas do Departamento de Polícia de Minneapolis ao longo da última década para determinar se foi cometida discriminação contra as populações negra e latina, após a indignação gerada pelo assassinato de George Floyd, que resultou em protestos contra o racismo e a violência policial em todo o país.

De acordo com o governador de Minnesota, o democrata Tim Walz, o Departamento de Direitos Humanos do estado "apresentou uma acusação sobre direitos civis contra o Departamento de Polícia de Minneapolis".

SAIBA MAIS: Imobilização que matou George Floyd era comum em Minneapolis

Como consequência, o estado "investigará as políticas, procedimentos e práticas do departamento (de polícia) ao longo dos últimos dez anos para determinar se foram cometidas práticas discriminatórias sistemáticas", comentou Walz.

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Não estão claras as possíveis consequências desta investigação caso seja determinado que houve discriminação sistemática contra negros e latinos, mas a encarregada de comandar a pesquisa, Rebecca Lucero, deu a entender que não são esperadas acusações penais.

Acusações penais contra policiais não são esperadas

"Não se trata de buscar responsabilidades pessoais pela via criminal. Trata-se de mudar o sistema", disse Lucero, que dirige o Departamento de Direitos Humanos de Minnesota, segundo o jornal local The Minnesota Star Tribune.

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O anúncio da investigação chega dois dias após a prisão e acusação de Derek Chauvin, policial branco de Minneapolis que deteve e assassinou Floyd ao permanecer com o joelho sobre o pescoço da vítima por quase nove minutos, até causar a morte por sufocamento. O ato foi gravado em vídeo por transeuntes e gerou inúmeros protestos.

Outros três agentes envolvidos no incidente foram demitidos do departamento, mas não foram presos. O procurador-geral do estado, Keith Ellison, investiga se os relatórios da autópsia de Floyd, revelados na segunda-feira e que concluíram que a morte foi um homicídio, bastam para ordenar a prisão dos outros três.

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