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Após ter renúncia recusada, Farage continua como líder do UKIP

Internacional|Do R7

Londres, 11 mai (EFE).- Nigel Farage continuará como líder do eurofóbico Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) após ter a renúncia, que apresentou após as eleições, recusada pela diretoria da legenda nesta segunda-feira. Farage ficou fora do parlamento nesse pleito ao não se eleger pela circunscrição de South Thanet, enquanto o partido obteve uma só cadeira e perdeu outra na Câmara os Comuns, apesar de ter somado 3,8 milhões de votos, 12,6%, no Reino Unido. O líder do partido apresentou sua renúncia na sexta-feira, apesar de não ter descartado voltar a concorrer ao cargo na eleição de um sucessor. O presidente do comitê executivo nacional do UKIP, Steve Crowther, afirmou nesta segunda-feira que a campanha eleitoral foi um "grande êxito" para a formação e informou que os membros da diretoria rejeitaram a carta de renúncia de Farage de forma unânime. "Como estava prometido, Nigel Farage apresentou sua renúncia oficial como líder do UKIP ao comitê executivo nacional. Essa oferta foi rejeitada unanimemente pelos membros do comitê, que mostraram provas incontestáveis de que os membros do partido não querem que Nigel se vá", disse Crowther. O único candidato do UKIP que conseguiu uma cadeira no parlamento, Douglas Carswell, já disse que não se candidatará como possível sucessor de Farage, a quem classificou como "pessoa heroica e inspiradora". "Fizemos uma campanha muito positiva, com um programa muito bom, apesar dos implacáveis ataques e uma surpreendente transposição de votos de última hora para o Partido Conservador", afirmou Crowther. Em sua análise dos resultados eleitorais, a diretoria do UKIP considera que a maioria absoluta do Partido Conservador corresponde ao "medo" dos britânicos de que o Partido Nacionalista Escocês (SNP) pudesse ter um peso no governo britânico caso os trabalhistas chegassem ao poder sem maioria absoluta. O UKIP também disse que considera que a campanha para o referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), prometido para antes de 2017 pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, "já começou". EFE gx/vnm

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