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Argentina: família de Maldonado se pronuncia sobre corpo encontrado

Artesão de 28 anos está desaparecido desde 1º de agosto

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Família e juiz responsável pelo caso afirmaram que não é possível confirmar identidade de corpo encontrado antes de perícia
Família e juiz responsável pelo caso afirmaram que não é possível confirmar identidade de corpo encontrado antes de perícia Família e juiz responsável pelo caso afirmaram que não é possível confirmar identidade de corpo encontrado antes de perícia

A família do jovem Santiago Maldonado — desaparecido desde o último 1º de agosto na Argentina — emitiu um comunicado na madrugada desta quarta-feira (18) pedindo respeito pelo momento difícil que está vivendo. Na tarde de terça-feira (17), um corpo foi encontrado nas proximidades do rio Chubut, na comunidade de Pu Iof Cushamen, onde Maldonado foi visto pela última vez — quando foi abordado por forças militares durante um protesto indígena.

— Em relação ao corpo encontrado no dia de ontem na comunidade Pu Iof Cushamen, a família quer salientar que o achado ocorreu em uma zona do rio que já havia sido rastreada em três oportunidades. Até que sejam realizadas as perícias pertinentes, não é possível estabelecer a identidade e nem as causas da morte. Pedimos, por favor, que se respeite o difícil momento que vivemos. Muito obrigado.

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A busca em que foi encontrado o corpo se deu por ordem do juiz Gustavo Lleral, de acordo com informações do jornal argentino Clarín. Lleral assumiu há duas semanas a investigação sobre o caso de desaparecimento forçado — que ocorre quando uma pessoa é secretamente presa ou sequestrada por uma organização política ou estatal, de acordo com a Declaração Universal de Direitos Humanos adotada pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). O próprio Lleral também já declarou que não é possível confirmar a identidade do corpo até que existam provas suficientes.

Santiago Maldonado é considerado o primeiro desaparecido forçado na Argentina desde a ditadura militar que esteve à frente do país entre as décadas de 70 e 80. O caso levou milhares às ruas, ganhou repercussão internacional e é considerado uma das maiores crises políticas enfrentadas pelo governo de Mauricio Macri.

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