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Ausente das lojas devido à guerra, refrigerante volta à Rússia pelas mãos do Talibã

Fabricante tinha parado de produzir e vender a bebida no país desde a invasão à Ucrânia

Internacional|Do R7

Talibã anuncia ter conquistado última região do Afeganistão e faz ameaças a insurgentes
Talibã deixou de ser considerado organização criminosa pela Rússia Reprodução/ Jornal da Record

A Rússia vai importar refrigerantes e bebidas energéticas do Afeganistão controlado pelo Talibã. Com isso, marcas famosas que eram produzidas em território russo até o início da guerra da Ucrânia retornam às prateleiras, mas desta vez com um selo de fabricação de Cabul, a capital afegã.

“A Rússia está comprando especiarias afegãs, refrigerantes, bebidas energéticas e ervas medicinais — lavanda, tomilho e alcaçuz. E, claro, caldeirões para pilaf (arroz preparado com especiarias)”, disse o embaixador russo no Afeganistão, Dmitry Zhirnov, em entrevista à RIA Novosti.

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A medida atende à demanda russa por um dos principais refrigerantes do mundo, que não é visto nas lojas desde o início do conflito com a Ucrânia.

A Coca-Cola Company anunciou em março de 2022 que estava suspendendo as operações na Rússia devido à invasão da Ucrânia. Em junho, confirmou que iria interromper a venda e a produção de suas marcas internacionalmente reconhecidas, Coca-Cola, Sprite e Fanta, dentro do país.


Usuário mostra lata de refrigerante com indicações de que foi produzida em Cabul, Afeganistão Reprodução/X/nexta_tv

Nos mercados online russos, já é possível encontrar os refrigerantes importados do Afeganistão. Um pacote com nove latas de 300 ml, por exemplo, pode ser adquirido por cerca de 700 rublos (cerca de R$ 45).

A Rússia vem construindo lentamente laços com o Talibã desde que este tomou o poder no Afeganistão em agosto de 2021, quando as forças lideradas pelos Estados Unidos se retiraram após 20 anos de guerra.


Em 2003, a Rússia incluiu o Talibã em sua lista de organizações criminosas, mas retirou no ano passado, um passo importante de Moscou para normalizar as relações com o Afeganistão.


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