Barry evolui de tempestade para furacão ao atingir Louisiana
Ventos na costa do estado norte-americano podem chegar a 120 km/h, segundo centro de monitoramento de furacões
Internacional|Do R7
A tempestade Barry foi atualizada para o status de furacão neste sábado (13), quando se deslocou para a Louisiana com ventos máximos sustentados de 120 km/h, e seu centro deve atravessar a costa nas próximas horas, disse o NHC (National Hurricane Center).
Apesar de já ser um furacão, Barry deve rapidamente enfraquecer e se transformar em uma tempestade tropical entre 24 e 36 horas.
Este é o primeiro furacão do Atlântico em 2019 e alterou a rotina dos moradores de Nova Orleans.
Por volta das 7h, hora local, deste sábado, os ventos chegaram a 115 km/h.
Autoridades orientaram a população para proteger suas casas, estocar alimentos e produtos de primeira necessidade e permanecer em local seguro. No entanto, alguns moradores nervosos optaram por fugir da cidade, e autoridades do turismo relataram um abrupto êxodo de visitantes de fora da cidade na sexta-feira.
As retiradas obrigatórias foram ordenadas em áreas costeiras periféricas além da proteção de diques nas paróquias vizinhas de Plaquemines e Jefferson, ao sul da cidade.
Chuvas já estavam atingindo a costa antes do amanhecer, e mais de 62 mil residências e empresas na Louisiana ficaram sem energia às 7h, horário local, de acordo com o site de rastreamento PowerOutage.us.
No começo da tarde, o furacão se desviava da Lousiana e as previsões já apontavam para menor risco de inundações em Nova Orleans.
Meteorologistas alertaram que chuvas torrenciais - até 60 cm em alguns lugares - poderiam causar inundações severas à medida que a tempestade se desloca para o interior do Golfo do México, onde as operações de petróleo e gás já reduziram a produção em quase 60%.
O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou estado de emergência para a Louisiana na sexta-feira, liberando assistência federal contra desastres, se necessário.
A iminente tempestade poderia testar as defesas de inundação reforçadas desde a calamidade de 2005 do furacão Katrina, que deixou grande parte de Nova Orleans submersa e matou cerca de 1.800 pessoas.